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Petrobras sobe forte na Bolsa com cargo de Graça em xeque

Ontem, a presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou que ficará no cargo enquanto a presidente Dilma Rousseff quiser

EXAME.com (EXAME.com)

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Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 10h07.

São Paulo - As ações ordinárias da Petrobras lideravam a alta do Ibovespa na manhã desta quinta-feira. Os papéis registravam ganhos de 5%. 

Ontem, a presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou que ficará no cargo enquanto a presidente Dilma Rousseff quiser, mas não descartou eventual saída de toda a diretoria da estatal para que a publicação do balanço financeiro, que está atrasada, possa ocorrer.

"Minha motivação é não travar a assinatura do balanço da Petrobras por conta da investigação", disse a presidente da estatal.

Hoje, uma nota publicada pela coluna do Geraldo Samor, da Veja, afirma que a presidente Dilma Rousseff considera o nome de Nildemar Secches para o cargo de presidente da Petrobras. Secches foi CEO da Perdigão de 1994 a 2007.

Prejuízo

Uma reportagem do Valor Econômico afirma que a diretoria da Petrobras, o que inclui Graça Foster, aprovou projetos mesmo sabendo que eles representariam altas perdas à petrolífera. A reportagem é baseada em documentos confidenciais.

De acordo com documentos internos e e-mails citados pela publicação, os executivos assinaram, em 2009, contratos e propostas com prejuízos bilionários à estatal.

No ano, as ações ordinárias da Petrobras acumulam perdas de 36%.

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