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Petrobras sobe 7% e ajuda Bovespa a fechar no azul

Após 4 quedas seguidas, o Ibovespa fechou em alta, amparado por ganhos das ações da Petrobras


	Bovespa: o Ibovespa subiu 0,80%, a 48.026 pontos
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Bovespa: o Ibovespa subiu 0,80%, a 48.026 pontos (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 17h04.

São Paulo -  O principal índice da bolsa paulista fechou em alta nesta quinta-feira, após quatro quedas seguidas, amparado principalmente nos fortes ganhos das ações da Petrobras, mas longe das máximas do dia, em meio à piora dos pregões em Wall Street.

O Ibovespa subiu 0,80 por cento, a 48.026 pontos. Na máxima do dia chegou a 48.853 pontos, em alta de 2,5 por cento. O volume financeiro alcançou 7 bilhões de reais.

As ações preferenciais da Petrobras avançaram quase 7 por cento, ajustando-se à alta expressiva do petróleo no final da quarta-feira, mesmo após o enfraquecimento da commodity ao longo desta sessão. Também repercutiu a confirmação da estatal de que divulgará o balanço dia 27 de janeiro se o Conselho de Administração aprovar.

"Há muita especulação e giro com Petrobras. Dados de produção e repiques do petróleo ajudam, mas boa parte dos investidores ainda aguarda a poeira baixar", disse o gerente de renda variável da Fator Corretora, Frederico Lukaisus. Itaú Unibanco e Bradesco chegaram a avançar mais de 2 por cento cada, mas fecharam em queda de 0,88 por cento e 1,02 por cento, respectivamente, enfraquecendo o Ibovespa na parte da tarde.

A participação conjunta desses papéis no índice chega a 20 por cento.

A desaceleração dos ganhos em São Paulo acompanhou a piora em Nova York, onde o S&P 500 perdia 0,54 por cento, em uma sessão volátil, marcada por resultados corporativos e resultados fracos sobre a economia norte-americana.

A inesperada decisão do banco central suíço de não limitar a cotação do franco suíço contra o euro também repercutiu nos negócios.

As ações das empresas de comunicação Kroton e Estácio voltaram a recuar, conforme agentes financeiros seguem apreensivos quanto às recentes mudanças nas regras dos programas de financiamento ao ensino.

Havia no mercado expectativa de reunião entre o setor educacional e o governo federal nesta semana sobre as recentes mudanças no Fies. Consultado, o Ministério da Educação disse que não há nada marcado oficialmente nesta semana.

Na véspera, o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp) enviou ofício ao ministério pedindo revisão das alterações das regras do Fies, citando que algumas delas, "impactam fortemente o planejamento das instituições de ensino".

Algumas ações do setor elétrico, principalmente de companhias geradoras como a Cesp também recuaram, com incertezas ainda presentes no setor. Analistas do Itaú BBA escreveram em relatório recente que esperam resultados piores para a companhia em razão do cenário hidrológico pior do que o previsto, agravando o déficit de geração hidrelétrica.

Os papéis da Multiplan avançaram 3,32 por cento, em meio à repercussão positiva de analistas, após a empresa divulgar que as vendas em shoppings no quarto trimestre somaram 4,1 bilhões de reais, alta de 11,3 por cento.

Vale experimentou uma trégua, após despencar 8 por cento na véspera, com as preferenciais fechando em alta de 0,82 por cento. Embraer subiu 0,79 por cento após perdas expressivas na quarta-feira.

O Credit Suisse elevou a recomendação para o ADR (recibo de ação nos Estados Unidos) da fabricante de aeronaves para "neutra".

Ainda, a canadense Bombardier suspendeu programa envolvendo a aeronave Learjet 85 e disse que está demitindo cerca de 1 mil funcionários devido à demanda fraca por jatos executivos, área em que a Embraer tem atuação.

Marfrig fechou em alta de 6,85 por cento, após anúncio da saída de Sérgio Rial e entrada do executivo Martin Secco Arias para assumir a presidência-executiva. Na véspera, os papéis haviam recuado com força no final do pregão.

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