Produção menor da Petrobras afetou exportações, diz Graça Foster (Marcelo Correa/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2012 às 11h36.
São Paulo - Não durou nem 30 minutos a pressão negativa das ações de Petrobras em cima da Bovespa. Após a companhia declarar, durante teleconferência, de que os fatores que levaram ao prejuízo de pouco mais de R$ 1 bilhão no trimestre passado não devem ocorrer em outros trimestres, os papéis da Petrobras reduziram consideravelmente a queda, abrindo espaço para que os negócios locais acompanhassem o bom humor dos mercados no exterior.
Por volta das 10h30, o Ibovespa migrava do campo negativo para o positivo e, pouco antes das 11 horas, passava a ser negociado acima dos 58 mil pontos, com alta de mais de 1%. Na máxima, o índice à vista foi aos 58.240 pontos, em alta de 1,72%, enquanto, na mínima, cedeu 0,63%, aos 56.893 pontos. Por volta das 11 horas, as ações ON e PN da Petrobras caíam 2,71% e 2,46%, respectivamente, depois de terem cedido mais de 5%, na mínima do dia.
Em Nova York, no mesmo horário, os índices Dow Jones e S&P 500 subiam 0,61% e 0,58%, nesta ordem, mantendo o otimismo dos mercados financeiros observado ao final da semana passada, após o resultado melhor que o esperado sobre o mercado de trabalho nos EUA (payroll) e também uma releitura das declarações da autoridade monetária europeia (BCE). As bolsas de Paris e de Frankfurt cresciam 1,22% e 1,07%, ainda no mesmo horário.