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Petrobras reajusta preço da gasolina em 5,2% a partir de amanhã

A partir do dia 18 de junho, o preço médio de venda de gasolina passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro

Gasolina: estatal afirmou que é sensível ao momento em que o Brasil e o mundo estão enfrentando e que compreende os reflexos que os preços dos combustíveis têm na vida dos cidadãos (Leandro Fonseca/Exame)

Gasolina: estatal afirmou que é sensível ao momento em que o Brasil e o mundo estão enfrentando e que compreende os reflexos que os preços dos combustíveis têm na vida dos cidadãos (Leandro Fonseca/Exame)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 17 de junho de 2022 às 10h57.

Última atualização em 17 de junho de 2022 às 11h03.

A Petrobras (PETR4) anunciou nesta sexta-feira, 17, que reajustará os preços de venda da gasolina para as distribuidoras a partir de amanhã. A partir do dia 18 de junho, o preço médio de venda de gasolina passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro, um aumento de 5,2%. O último ajuste de preço ocorreu em 11 de março.

Para o diesel, a partir de 18 de junho, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro, uma alta de 14,2%. O último ajuste ocorreu em 10 de maio.

Em nota, a estatal afirmou que é sensível ao momento em que o Brasil e o mundo estão enfrentando e que compreende os reflexos que os preços dos combustíveis têm na vida dos cidadãos. Disse ainda que a empresa tem buscado o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse imediato para os preços internos da volatilidade das cotações internacionais e da taxa de câmbio.

"Esse posicionamento permitiu à Petrobras manter preços de GLP estáveis por até 152 dias; de diesel por até 84 dias; e de gasolina por até 99 dias. Esta prática não é comum a outros fornecedores que atuam no mercado brasileiro que ajustam seus preços com maior frequência, tampouco as maiores empresas internacionais que ajustam seus preços até diariamente."

A estatal destacou ainda que há mudança estrutural no patamar de preços globais, é necessário que a companhia busque a convergência com os preços de mercado.” É esse equilíbrio com o mercado global que naturalmente resulta na continuidade do suprimento do mercado brasileiro, sem riscos de desabastecimento, pelos diversos atores: importadores, distribuidores e outros produtores, além da própria Petrobras.”

Por fim, disse que é o mercado global de energia está atualmente em situação desafiadora. Com a aceleração da recuperação econômica mundial a partir do segundo semestre de 2021 e, notadamente, com o início do conflito no Leste Europeu em fevereiro.

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