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Petrobras prorroga negociação sobre ativos na Argentina

A Petrobras Argentina está entre os quatro maiores produtores de petróleo e gás no país vizinho e tem amplas operações de distribuição


	Petrobras: a companhia foi criada em 2005, com a fusão das elétricas Edenor e Transener, então em dificuldades financeiras
 (Mario Tama/ Getty Images)

Petrobras: a companhia foi criada em 2005, com a fusão das elétricas Edenor e Transener, então em dificuldades financeiras (Mario Tama/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2016 às 11h42.

São Paulo - A Petrobras prorrogou por mais 30 dias o período de exclusividade para negociação com a Pampa Energia sobre possível venda de seus ativos na Argentina, segundo comunicado divulgado nesta sexta-feira.

A Pampa garantiu em março direitos de exclusividade para negociar com a estatal brasileira a compra de 67,2% da Petrobras Argentina, que tem valor de mercado de cerca de 1,3 bilhão de dólares. O acordo já previa possibilidade de extensão do prazo.

O negócio poderia ajudar a Petrobras, que tem sofrido com os baixos preços do petróleo, baixas contábeis e investigações de corrupção, a cumprir com sua meta de obter ao menos 14 bilhões de dólares com desinvestimentos neste ano para reduzir dívidas.

A Petrobras Argentina está entre os quatro maiores produtores de petróleo e gás no país vizinho e tem amplas operações de distribuição.

Segundo o comunicado desta sexta-feira, as negociações prosseguem e a transação ainda estará sujeita à aprovação de seus termos e condições finais pela diretoria executiva e pelo Conselho de Administração da Petrobras, bem como pelos órgãos reguladores competentes.

Maior empresa integrada de energia da Argentina, a Pampa produz cerca de 8% da eletricidade do país, segundo informações de seu site.

A companhia foi criada em 2005, com a fusão das elétricas Edenor e Transener, então em dificuldades financeiras.

No início de março, o IFR, serviço da Thomson Reuters, publicou que a Pampa poderia brevemente lançar títulos de dívida para ajudar a financiar a compra de ativos da Petrobras, aproveitando o melhor humor dos investidores com a Argentina após o início do governo do presidente Mauricio Macri.

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