Petrobras é principal influência negativa para o Ibovespa nesta sexta (Germano Lüders/Exame)
Beatriz Quesada
Publicado em 23 de setembro de 2022 às 16h34.
Última atualização em 23 de setembro de 2022 às 17h34.
Em um dia majoritariamente negativo na bolsa, as ações que mais pressionaram o Ibovespa foram as da Petrobras (PETR3/PETR4). Os papéis contam com a segunda maior participação na carteira teórica do índice, atrás apenas da Vale (VALE3).
A queda da petroleira acompanha a derrocada do preço do petróleo, que desaba até 5% conforme aumentam os temores de recessão no mundo à medida que a inflação avança e as taxas de juros sobem nos Estados Unidos.
Esta semana o Federal Reserve (Fed, banco central americano) elevou a taxa de juros em 0,75 ponto percentual e indicou um ritmo de próximas altas mais forte do que o mercado vinha esperando.
O Ibovespa conseguiu se blindar do sentimento negativo na véspera, mas hoje foi atingido em cheio pelo clima de aversão a risco no mercado global. A preocupação coloca as ações de Petrobras e da petroleira privada Prio (ex-PetroRio/PRIO3) entre as maiores baixas do dia.
A queda da petroleira acompanhou a derrocada do preço do petróleo, que desabou 5% conforme aumentam os temores de recessão no mundo à medida que a inflação avança e as taxas de juros sobem. A preocupação colocou as ações de Petrobras e da petroleira privada Prio (ex-PetroRio/PRIO3) entre as maiores baixas do dia.
A possibilidade de recessão também afetou as empresas aéreas e associadas à aviação. Embraer (EMBR3), Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) tiveram forte recuo nesta sexta.
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