Braskem: membros da empresa afirmam que o objetivo com a medida é agregar valor à companhia (Dado Galdieri/Bloomberg)
Reuters
Publicado em 25 de outubro de 2019 às 15h51.
Última atualização em 25 de outubro de 2019 às 15h52.
Rio de Janeiro - A Petrobras avalia juntamente com a Odebrecht listar a Braskem no Novo Mercado da bolsa paulista B3, como forma de agregar valor à petroquímica, disse nesta sexta-feira a diretora-executiva de Refino e Gás Natural da petroleira, Anelise Lara.
Para ser listada no Novo Mercado, as companhias precisam ter apenas ações ordinárias, além de seguir uma série de regras de governança de alto nível.
"O nosso objetivo, a gente vem conversando com eles (Odebrecht), é buscar agregar valor à Braskem... isso o sócio concorda conosco, então a expectativa é negociar nos próximos meses ações no sentido de melhorar a agregação de valor para a Braskem", disse Anelise.
"Isso passa por várias alternativas, inclusive um processo de M&A ou eventualmente a criação de uma 'corporation', onde a gente iria para o Novo Mercado e ficaria com nova estrutura de governança", acrescentou ela.
Logo após a declaração da executiva, a ação da Braskem tocou máxima da sessão na B3, a 28,45 reais, perdendo força em seguida. Por volta das 15h05, operava perto da estabilidade, a 27,62 reais.
A Odebrecht tem 38,3 por cento da Braskem, ou 50,1 por cento do capital com direito a votos, enquanto a Petrobras tem uma participação total de 36,1 por cento, ou 47 por cento das ações com direito a voto, segundo informações do site da companhia.