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Pesquisa Industrial, PMI da China e balanço do Itaú: o que move o mercado

No Senado, a CAE pode votar o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil

Publicado em 4 de novembro de 2025 às 08h09.

O Ibovespa abriu o mês de novembro em clima de euforia. Na segunda-feira, 3, o principal índice da B3 ultrapassou os 150 mil pontos pela primeira vez, encerrando o pregão com novo recorde histórico.

Nesta terça-feira, 4, a agenda econômica é densa e promete movimentar os mercados. O destaque local fica com o início da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), às 10h, que deve manter a Selic em 15% na decisão de quarta-feira.

Entre os indicadores, o IBGE divulga às 9h a Pesquisa Industrial Mensal de setembro, que ajudará a calibrar as expectativas sobre o desempenho da atividade econômica no terceiro trimestre.

No exterior, as atenções se voltam para a China e o Japão. Em Pequim, às 22h45, saem os dados do PMI composto final de outubro, medido pela S&P Global e pela RatingDog. Já em Tóquio, o Banco do Japão (BoJ) publica às 20h50 a ata de sua penúltima reunião de política monetária.

Na seara política, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa às 9h do Bloomberg Green Summit. 

No Senado, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) pode votar o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil. A reunião está marcada para as 10h.

O noticiário corporativo também promete atenção. Antes da abertura, saem os resultados de Embraer e Klabin. Após o fechamento, é a vez de C&A, CSN, CSN Mineração, GPA, Iguatemi, Itaú, Prio e RD Saúde divulgarem balanços.

Nos Estados Unidos, o destaque fica para AMD, Super Micro Computer e AIG, que também reportam números após o fechamento em Nova York.

Às 8h35, a diretora do Federal Reserve, Michelle Bowman, participa da Conferência Bancária Internacional do Santander em Madri, evento que pode trazer novos comentários sobre a política monetária americana.

Mercados internacionais

As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em queda nesta terça-feira, 4. O Nikkei 225, do Japão, recuou 1,60%, enquanto o Topix caiu 0,65%.

Na Coreia do Sul, o Kospi perdeu 2,37%, mas o índice de pequenas empresas Kosdaq avançou 1,31%, impulsionado por empresas ligadas à inteligência artificial. O governo sul-coreano anunciou que triplicará os investimentos em IA em 2026, para 10,1 trilhões de wons (US$ 7 bilhões).

Já na China, o CSI 300 caiu 0,75% e o Hang Seng, de Hong Kong, recuou 0,79%. O S&P/ASX 200, da Austrália, também cedeu 0,91%, após o banco central manter os juros em 3,6%.

Na Europa, os mercados abriram em queda, revertendo o movimento positivo do início da semana. Por volta das 8h (horário de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 1,10%, com todos os setores no vermelho. O DAX, da Alemanha, caía 1,29%; o CAC 40, da França, perdia 1,26%; e o FTSE 100, do Reino Unido, recuava 0,80%.

Nos Estados Unidos, os futuros das bolsas operavam em queda na manhã desta terça-feira, refletindo ajustes após os ganhos recentes do setor de tecnologia. Às 8h, os contratos do Dow Jones Futures recuavam 0,72%, os do S&P 500 Futures perdiam 1,02% e os do Nasdaq 100 Futures caíam 1,33%.

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