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Perspectivas: o que importa para os mercados na próxima semana

Última Ata do Copom do ano e índices de preços são destaques; Estados Unidos terá reunião do Fed

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, faz sua última reunião do Copom na semana que vem (Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, faz sua última reunião do Copom na semana que vem (Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2012 às 12h19.

São Paulo – Os olhares do mercado estarão mais uma vez voltados para o ritmo da inflação durante a semana que vem.  A agenda de indicadores econômicos traz a última Ata do Copom do ano e os dados do IGP-M e IGP-10, que, juntos podem dar uma prévia do que esperar dos preços em 2011, dizem analistas.

“A Ata do Copom ganha importância ainda maior como despedida da gestão de Henrique Meirelles e chancela da próxima presidência, e deve sinalizar a adoção de um discurso mais incisivo para a inflação”, diz o economista chefe da corretora Renascença, Marcelo do Nascimento. O documento será divulgado na quinta-feira (16) às 8h30.

A primeira prévia do IGP-M de dezembro, anunciada na segunda-feira (13) às 8 horas,  também ganha destaque como retrato dos preços no começo do quarto trimestre. A expectativa é de leve desaceleração, ancorada na tendência de preços estabilizados para as commodities, explica o economista. “A previsão é de desaceleração para 1,09%, ante o resultado anterior, em 1,20%”, projeta Nascimento. 

O Brasil tem como destaque ainda a taxa de desemprego de novembro às 9 horas da sexta-feira (17), que caminha para mais uma baixa histórica – a expectativa é de queda de 6% ante  6,1% em outubro. 

Cenário internacional

A semana começa dos mercados mais cedo, com a decisão da taxa de juros da China programada para o sábado (11) ditando o tom das bolsas mundiais nos primeiros pregões, explica José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe da Fator Corretora. 

Na terça-feira (14), os Estados Unidos lideram  a agenda com a reunião do FED (Banco Central Americano). “Ainda que a decisão sobre os juros não traga nenhuma surpresa ao mercado, o comunicado da reunião ganha destaque ao detalhar as diretrizes da economia americana”, diz  Gonçalves. 

A agenda americana finaliza a lista de dados importantes com números do setor imobiliário, com os indicadores de casas construídas e permissão para construção em novembro na quinta-feira (16), às 11h30 de Brasília. “A expectativa é que o setor continue fragilizado. Um resultado contrário, no entanto, poderia levar ânimo às bolsas mundais e dar algum fôlego para os pregões ao final da semana”, explica o economista.

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