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Perspectivas: o que importa na última semana do ano

BM&FBovespa tem pregão suspenso na sexta-feira; agenda de indicadores diminui ritmo

Indicadores na BM&FBovespa: mercado entra em ritmo de recesso (Germano Lüders/EXAME)

Indicadores na BM&FBovespa: mercado entra em ritmo de recesso (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2010 às 16h17.

São Paulo – Os mercados entram gradualmente em ritmo de recesso na semana que encerra 2010. O calendário traz agenda de indicadores econômicos reduzida, e a tendência é que os volumes esvaziados já perceptíveis  na quinta-feira (23), véspera de feriado, se estendam pelos próximos pregões.

Entre os destaques, ganha espaço o IGP-M, divulgado na quarta-feira (29), às 8 horas. Ainda que a inflação mais salgada tenha chamado atenção do mercado no final desse ano, o índice não deve trazer grandes surpresas, diz Hamilton Alves, economista chefe da BB Investimentos. “Os índices deste ano já estão dados. Acredito que o resultado mantenha a tendência do número anterior”, aponta.

A agenda nacional traz ainda balança comercial semanal na segunda-feira (27) às 11 horas e a relação Dívida/PIB às 10h30.

Ibovespa

Na quinta-feira (23) o último pregão da semana levou o Ibovespa para perto da estabilidade. Amanhã não haverá negócios na BM&FBovespa e em Nova York. A semana seguinte também abrigará apenas quatro pregões, com negócios suspensos na sexta-feira (31).

Segundo Alves, a expectativa é que o mercado tente tirar o Ibovespa do campo negativo e levá-lo a fechar o ano na estabilidade. “A tendência é que o investidores tentem conduzir os negócios para o equilíbrio com leve tendência de alta.  Em janeiro, por outro lado, a bolsa poderá refletir melhor a saída dos Estados Unidos da UTI, assim como a estabilidade interna”.

Para a BB Investimentos, a força do Ibovespa em 2011 será traçada pela relação do mercado com a Petrobrás ao longo do ano. No cenário otimista, caso a empresa destrave seus negócios, a expectativa é que o índice chegue em 87 mil pontos em dezembro do ano que vem. 

“É uma empresa de bons fundamentos e deve ser impulsionada pelo pré-sal e pela alta dos preços do petróleo. Já se o mercado continuar a punir as ações da companhia, a bolsa vai ter menor fôlego”. No cenário pessimista, a previsão para o Ibovespa em dezembro fica na casa 78 mil pontos, diz Alves.

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