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Perdas nas bolsas de valores ao redor do mundo chegam a US$ 4 tri

Nesta manhã, as principais bolsas da Europa tinham queda de cerca de 2 por cento

Bolsa de Paris: vendas de ações no mundo foram vistas por alguns como uma correção saudável após a rápida alta no ano passado (Jean-Claude Coutausse/Bloomberg)

Bolsa de Paris: vendas de ações no mundo foram vistas por alguns como uma correção saudável após a rápida alta no ano passado (Jean-Claude Coutausse/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 6 de fevereiro de 2018 às 11h06.

Última atualização em 6 de fevereiro de 2018 às 15h06.

Londres - Os mercados acionários mundiais despencavam pelo quarto dia seguido nesta terça-feira, registrando perdas de 4 trilhões de dólares no preços dos ativos se comparado com há apenas oito dias.

As principais bolsas da Europa tinham queda de cerca de 2 por cento, deixando os investidores com poucas opções a não ser buscar os tradicionais refúgios como o ouro e um dos gatilhos iniciais das vendas: títulos soberanos. [GVD/EUR]

As commodities permanecia fracas, com o petróleo e os metais industriais recuando depois que o início de ano otimista dos mercados azedou rapidamente.

"O recreio oficialmente acabou, crianças", disseram analistas do Rabobank. "A alta volatilidade dolorosamente lembra alguns investidores que apostas de via única não existem".

As vendas de ações foram vistas por alguns como uma correção saudável após a rápida alta no ano passado, mas o nervosismo dava o tom com o movimento chegando à Ásia e à Europa.

"As movimentações dos preços são claramente direcionadas por fatores técnicos, ligados ao brutal despertar da volatilidade acionária", disse o chefe de gerenciamento de ativos da JCI Capital Ltd, Alessandro Balsotti. "Estamos sem dúvida em águas não navegadas."

O gatilho foi a forte alta nos rendimentos dos títulos dos Estados Unidos após dados mostrarem na semana passada que os salários no país aumentaram no maior ritmo desde 2009, soando o alarme sobre inflação mais elevada e com isso o potencial de taxa de juros mais alta.

Isso pode ser doloroso para mercados que foram escorados por estímulo de bancos centrais por muitos anos.

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