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Perdas com ações causam constrangimento, diz Petrobras

"Se a gente olhar as ações da época da capitalização para cá, em 2010, há perda"”, reconheceu Foster

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2013 às 17h35.

Brasília - A presidente da Petrobras (PETR4), Graças Foster, disse que as perdas que os acionistas tiveram com papéis da companhia causam constrangimento. "“Eu tenho, sim, constrangimento das perdas que os acionistas tiveram. Eu trabalho para que esse constrangimento não exista. A gente trabalha muito forte para isso"”, afirmou.

Graça destacou que os trabalhadores que aplicaram recursos do FGTS em ações da companhia em 2000 ganharam 526% até 2013. Enquanto que, no mesmo período, o fundo rendeu 83%. "“Se a gente olhar as ações da época da capitalização para cá, em 2010, há perda"”, reconheceu.

A empresa informou ainda que a internalização dos US$ 11 bilhões que a Petrobras captou no mercado externo na semana passada deve levar entre quatro e cinco dias. Questionada sobre a possibilidade de a companhia emitir debêntures neste ano, Graça respondeu: "Acabamos de fazer uma captação de US$ 11 bilhões, e nós acompanhamos o mercado diariamente, 24 horas por dia, para ver como ele responde. Estamos atentos."

Mais cedo, Graça afirmou que cerca de metade do valor da captação externa será destinada ao pré-pagamento de dívidas mais caras e cerca de R$ 6 bilhões serão direcionados para o plano de investimentos da companhia. "Isso demonstra que o mercado de capitais tem confiança na Petrobras, no País e na nossa capacidade de gerenciar e buscar projetos competitivos. É um endividamento a favor do crescimento."

Uruguai

Graça Foster negou que a Petrobras tenha vendido parte de sua participação na uruguaia MontevideoGas. Informações veiculadas pela imprensa uruguaia dão conta de que a Petrobras teria vendido metade de sua participação na companhia para a Ancap, uma estatal do governo uruguaio por US$ 7,5 milhões. Há especulações sobre essa operação desde 2011.

"Não, estamos lá e trabalhamos em projetos futuros. Trabalhamos juntos com a empresa local. Então é uma parceria que fazemos em que buscamos, além da distribuição de gás, outras oportunidades", afirmou. Questionada sobre o valor da operação, Graça respondeu: "Não comento esse valor. Temos conversado com outros países da América Latina sobre o futuro."

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