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PCE nos EUA, IPCA-15 e repercussão dos balanços das big techs: os assuntos que movem o mercado

Alphabet, controladora do Google, reportou resultados fortes no 1T24 e anima investidores no pré-mercado desta sexta-feira, 26

Radar: mercado acompanha desdobramentos de balanços de big techs (Cesc Maymo/Getty Images)

Radar: mercado acompanha desdobramentos de balanços de big techs (Cesc Maymo/Getty Images)

Rebecca Crepaldi
Rebecca Crepaldi

Repórter de finanças

Publicado em 26 de abril de 2024 às 08h48.

Os mercados internacionais operam mistos no pré-mercado desta sexta-feira, 26. Nos Estados Unidos, os principais índices sobem, refletindo os balanços positivos das big techs. Já na Europa, as bolsas operam sem rumo definido, enquanto no Brasil, o Ibovespa futuro cai à espera da prévia da inflação.

Na Ásia, as bolsas fecharam em alta após o Banco do Japão (BoJ) deixar sua principal taxa de juro inalterada, levando o iene a renovar mínima em mais de três décadas em relação ao dólar. O BoJ manteve seu juro básico na faixa de 0% a 0,1%, após elevá-lo pela primeira vez em 17 anos no mês passado.

Em coletiva de imprensa sobre a decisão, o presidente do BoJ, Kazuo Ueda, disse que o BC japonês irá, por enquanto, manter o relaxamento da política monetária, mas poderá voltar a aumentar juro se a inflação subjacente ganhar força

PCE de março nos EUA e IPCA-15 no Brasil

As atenções hoje se concentram na divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) de março. O índice é o principal indicador da inflação americana e pode indicar os próximos passos do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) para decidir as novas taxas de juros.

Ontem houve a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) americano. O resultado foi uma decepção para o mercado, já que veio fraco, ficando em 1,6% de alta no primeiro trimestre, bem abaixo do consenso de mercado de 2,5%.

No Brasil, as atenções se voltam para a prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15). O consenso LSEG prevê alta mensal de 0,3% e 2,6% na base anual.

Balanços

O mercado também repercute hoje os balanços da Microsoft e Alphabet. Na noite de terça-feira, 25, Microsoft reportou um lucro líquido de US$ 21,0 bilhões no primeiro trimestre fiscal de 2024, alta de 20% em comparação ao mesmo período do ano passado. Com ajustes sazonais, a companhia registrou um lucro de US$ 2,94 por ação, acima do consenso do FactSet de US$ 2,84.

Já a Alphabet, controladora do Google, registrou vendas, excluindo pagamentos a parceiros, de US$ 67,6 bilhões no 1T24, também superando a expectativa de US$ 66,1 bilhões da Bloomberg. O lucro líquido foi de US$ 1,89 por ação, em comparação com a estimativa de Wall Street de US$ 1,53 por ação.

Os resultados animaram investidores. Às 8h35, no pré-mercado, Microsoft subia 4,38% enquanto Alphabet valorizava 12,31%. Por aqui, haverá o balanço de Hypera (HYPE3).

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