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PCE: inflação nos EUA deve cair para o ritmo mais lento desde junho

Progresso lento na redução das pressões de preços fará com que os responsáveis pela política monetária fiquem cautelosos em relação à possibilidade de cortar ainda mais as taxas de juros

Janaina Camargo
Janaina Camargo

Redatora na Exame

Publicado em 28 de fevereiro de 2025 às 06h46.

O índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE), métrica de inflação preferida do Federal Reserve deverá aumentar 2,6% até janeiro, o ritmo mais lento desde junho, segundo informações da Bloomberg. Os dados serão conhecidos pelo mercado nesta sexta-feira, 28.

O progresso lento na redução das pressões de preços fará com que os responsáveis pela política monetária fiquem cautelosos em relação à possibilidade de cortar ainda mais as taxas de juros, sendo essa uma das principais razões pelas quais as autoridades preferem manter as taxas inalteradas por enquanto.

No ano, o PCE também deve mostrar recuo, de acordo com a estimativa média de uma pesquisa da Bloomberg com economistas.

O declínio virá de categorias que foram moderadas em dados separados de inflação no atacado e que alimentam o PCE. Na outra ponta, componentes que marcaram aumento no índice deverão manter o PCE acima da meta de 2% do Fed.

Segundo a Bloomberg, Michael Barr deverá falar pela última vez como vice-presidente de supervisão do banco central antes de deixar o cargo no final do mês. O presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin, e Beth Hammack, de Cleveland, estão entre os outros que devem fazer comentários.

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