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Para onde vai o dólar na semana e no ano?

ÀS SETE - Oscilação do dólar - e da bolsa - tende a ser ditada pela incerteza com relação ao rumo que o país tomará nas eleições

Dólar: nesta segunda-feira, a moeda americana subiu 0,84%, para 3,166 reais (Dado Ruvic/Illustration/Reuters)

Dólar: nesta segunda-feira, a moeda americana subiu 0,84%, para 3,166 reais (Dado Ruvic/Illustration/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2018 às 07h23.

Última atualização em 30 de janeiro de 2018 às 07h26.

Para onde vai o dólar? A moeda terminou na sexta-feira sua quinta semana consecutiva em queda, acumulando em todo esse período -5,83%, em 3,14.

Em toada inversa, a bolsa atingiu semana passada um novo patamar histórico, de 85.000 pontos. Mas uma nova semana começou e, na segunda-feira, os movimentos se inverteram.

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Nesta segunda-feira a bolsa caiu 0,97%, e o dólar subiu 0,84%, para 3,166 reais.

Segundo Celso Toledo, economista da LCA Consultores e colunista de EXAME, as questões de fundo que levaram o dólar a cair nas últimas semanas tendem a continuar puxando a moeda para baixo ao longo de 2018.

Segundo Toledo, o dólar "anda largado nos mercados internacionais", com bancos centrais mundo afora estudando reduzir os juros, beneficiando outras moedas na comparação com o dólar.

A queda de percepção de risco global também diminui o apelo de "porto seguro" da moeda americana, sobretudo à luz da política fiscal de Trump.

O presidente americano faz nesta terça-feira seu discurso anual ao Congresso, e pode dar novas pistas de sua estratégia fiscal para o ano.

No Brasil, a oscilação do dólar - e da bolsa - tende a ser ditada pela incerteza com relação ao rumo que o país tomará nas eleições.

A queda da última semana no câmbio foi puxada pela condenação de Lula em segunda instância mas, segundo Toledo, não afastou completamente a chance de sua candidatura.

Ainda assim, afastado o risco de uma guinada populista nas eleições, o dólar deve manter seu viés de queda, e segundo o economista, voltar para a casa do 3 reais no fim de 2018.

Até chegar lá, porém, altas e quedas bruscas, evidentemente, podem acontecer. E imprevistos, aqui e lá fora, podem mudar o andar da carruagem.

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