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Com correção dos combustíveis, Petrobras pode chegar a R$ 29

Para Gradual, preço-alvo da estatal pode chegar a R$ 29 até dezembro de 2015 caso o governo sinalize ajustes de preços dos combustíveis


	Petrobras: para Gradual, preço-alvo da estatal pode chegar a R$ 29 até dezembro de 2015
 (Sergio Moraes/Reuters)

Petrobras: para Gradual, preço-alvo da estatal pode chegar a R$ 29 até dezembro de 2015 (Sergio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 15h28.

São Paulo - A Gradual Investimentos reviu para cima o preço-alvo da Petrobras, já contando com a eleição da presidente Dilma Rousseff.

De acordo com estimativas da corretora Gradual, caso o governo reeleito sinalize ajustes de preços da gasolina em 10% e do diesel em 15%, o preço-alvo das ações preferenciais (PN, sem voto) da Petrobras pode chegar a R$ 29 até dezembro de 2015.

A estimativa anterior da corretora era de R$ 23,40. A corretora recomenda a compra do papel.

Nessa recuperação da estatal, a corretora considerou, além da correção dos combustíveis, um aumento da geração de caixa livre da empresa, o Ebitda, saindo dos R$ 16,2 bilhões no segundo semestre de 2014 para R$ 80 bilhões no próximo ano, e uma queda da dívida líquida da companhia, de R$ 242,8 bilhões para R$ 222,8 bilhões.

Por volta das 13h de hoje, com mercado o repercutindo a vitória de Dilma Rousseff, do PT, na disputa pela Presidência, os papéis PN da petroleira estavam sendo negociados com perdas de 12,58%, a R$ 14,26 na venda.

A diferença entre a cotação atual e o preço-alvo da Gradual é de 103%.

Banco do Brasil

No caso dos papéis ordinários (ON, com voto) do Banco do Brasil, a corretora aponta que a empresa está sendo negociada com um preço abaixo do que ele vale em relação aos concorrentes privados Itaú e Bradesco tanto em termos de valor patrimonial das ações quanto na relação preço/lucro.

Apesar dos índices de inadimplência do banco estatal acompanharem os dos bancos privados, o Banco do Brasil aparece mais frágil no mercado por ter o governo como controlador, avalia a corretora.

Mas, segundo a Gradual, apesar de ter o governo federal como principal acionista, não há evidências de que o BB entrou em operações mais arriscadas por ser estatal.

O preço alvo do BB sugerido pela Gradual é de R$ 40,60, 70% acima da cotação do papel ordinário (ON, com voto) no mercado hoje que, às 13h, era de R$ 23,90, em queda de 7,18%. A Gradual também recomenda a compra da ação.

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