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PANORAMA3-Notícias corporativas ditam tom positivo em bolsas

SÃO PAULO, 16 de fevereiro (Reuters) - O viés positivo prevaleceu sobre as principais bolsas de valores mundiais nesta quarta-feira, quando os investidores se concentraram no noticiário corporativo positivo. Os pregões em Nova York renovavam as máximas em 32 meses, amparadas pelo forte balanço da Dell , cujo lucro e margens superaram de longe as […]

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2011 às 18h19.

SÃO PAULO, 16 de fevereiro (Reuters) - O viés positivo
prevaleceu sobre as principais bolsas de valores mundiais nesta
quarta-feira, quando os investidores se concentraram no
noticiário corporativo positivo.

Os pregões em Nova York renovavam as máximas em 32 meses,
amparadas pelo forte balanço da Dell , cujo lucro e
margens superaram de longe as estimativas de Wall Street. Na
Europa, os resultados melhores que o esperado de Société
Générale e Heineken levaram o principal
índice de açõs do continente a um novo pico em 29
meses.

A Bovespa captou o bom humor externo e fechou com alta
perto de 2 por cento, impulsionada pelo bom desempenho dos
setores financeiro e de energia, em sessão marcada pelo
exercício dos contratos de futuros.

Entre os balanços, a Fibria reportou lucro
líquido de 162 milhões de reais no quarto trimestre, em linha
com as expectativas de analistas consultados pela Reuters
[ID:nN16159019].

A valorização dos preços do petróleo serviu como pano de
fundo para os ganhos da bolsa paulista. A demanda pela
commodity ocorreu em meio a tensões no Oriente Médio, após
comentários do ministro de Relações Exteriores de Israel e
notícias de protestos no Irã, Iêmen e Bahrein elevarem
preocupações com o abastecimento de pretróleo.

Tensões geopolíticas faziam o franco suíço avançar
contra o dólar, que recuava ainda frente ao euro. A moeda
norte-americana, por outro lado, teve leve alta ante o real, em
mais uma sessão de baixa volatilidade.

Os juros futuros sofreram ajustes de baixa, após a
desaceleração de dois indicadores de preços. Na agenda
macroeconômica, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou
0,95 por cento na segunda quadrissemana de fevereiro, enquanto
o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou 0,82
por cento na segunda prévia deste mês.

A pauta doméstica também reservou números relativos ao
fluxo cambial. Até o último dia 11, o saldo estava positivo em
2,585 bilhões de dólares, de acordo com o Banco Central. No
período, o BC comprou 4,356 bilhões de dólares por meio de
leilões no mercado à vista e 151 milhões de dólares em leilões
de compra a termo [ID:nN16278269].

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) subiu 0,07
por cento em dezembro, acumulando ganho de 4,07 por cento
frente a igual período de 2009. No ano, o índice subiu 7,81 por
cento.

No exterior, vale citar a ata do Federal Reserve sobre a
última reunião de política monetária. De acordo com o
documento, as autoridades elevaram suas previsões para o
crescimento econômico no mês passado, mas continuaram
insatisfeitas com a recuperação do mercado de trabalho
[ID:nN16174975].

Veja a variação dos principais mercados nesta
quarta-feira:

CÂMBIO

O dólar terminou a 1,672 real, em alta de 0,12 por cento
frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa avançou 1,85 por cento, para 67.570 pontos. O
volume financeiro na bolsa foi de 11,77 bilhões de reais,
inflado por 2,48 bilhões de reais do exercício de opções sobre
índice.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros subiu 1,17 por
cento, a 36.219 pontos.

JUROS

No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 12,37 por
cento ao ano, ante 12,39 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3566 dólar, ante
1,3489 dólar no fechamento anterior nas operações
norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, subia a 133,750 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,919 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 8 pontos, para 172 pontos-básicos. O
EMBI+ perdia 8 pontos, a 260 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,50 por cento,
a 12.288 pontos; o S&P 500 subiu 0,63 por cento, a 1.336
pontos, e o Nasdaq ganhou 0,76 por cento, a 2.825
pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo
teve alta de 0,67 dólar, ou 0,79 por cento, a 84,99 dólares por
barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, registrava oscilação negativa,
oferecendo rendimento de 3,6287 por cento ante 3,604 por cento
no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Por José de Castro; Edição de Isabel Versiani)

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