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Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2011 às 13h36.
São Paulo - Os mercados viviam mais um dia de pouca oscilação nesta quinta-feira, enquanto os investidores digeriam uma batelada de dados nos Estados Unidos e os comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet.
O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caiu mais que o esperado na última semana, mostrou relatório do governo, indicando uma melhora gradual no mercado de trabalho.[ID:nN03248162]
Segundo outro relatório, a produtividade industrial dos EUA cresceu mais que o esperado no quarto trimestre, em 2,6 por cento. Em 2010 como um todo, a produtividade cresceu 3,6 por cento, a maior alta desde 2002. [ID:nN03248416]
O setor de serviços teve em janeiro o maior crescimento desde agosto de 2005, com o índice subindo a 59,4 [ID:nN03248416]. As novas encomendas à indústria aumentarem em dezembro, em 0,2 por cento [ID:nN03206815].
O mercado também monitorou os comentários de Trichet, em meio à avaliação de que a Europa pode retomar o ciclo de alta do juro antes dos Estados Unidos. Trichet disse que não vê ameaça à estabilidade de preços no médio prazo, mas considera justificado o monitoramento de perto dos preços. [ID:nN03254252]
Mais tarde, às 16h00, os investidores devem acompanhar uma coletiva do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, em busca de sinais sobre a avaliação do banco central a respeito da economia e alguma indicação sobre mudanças no rumo da política monetária no futuro. Inicialmente, a coletiva estava prevista para as 15h30.
A agenda interna não conta com dados, o que deixava as projeções de juro praticamente estáveis, antes de diversos indicadores de inflação na semana que vem. [ID:nN03202664]
O dólar também operava perto da estabilidade, à medida que investidores seguem de olho nas intervenções do Banco Central. [ID:nN03246378]
Na Bovespa, a cautela dos investidores estrangeiros mantinha o índice perto do zero a zero. [ID:nN03253586]
Veja a seguir o desempenho dos principais índices do mercado financeiro às 14h16 (horário de Brasília).
CÂMBIO
O dólar saía a 1,671 real, em alta de 0,18 por cento frente ao fechamento anterior.
BOVESPA <.BVSP>
O Ibovespa operava a -0,78 por cento, a 66.171 pontos.
ADRs BRASILEIROS <.BR20>
O índice dos principais ADRs brasileiros estava em -0,90 por cento, a 35.305 pontos.
JUROS <0#2DIJ:>
O DI janeiro de 2012 apontava 12,34 por cento ao ano, ante 12,34 por cento no ajuste anterior.
EURO
A moeda comum europeia era cotada a 1,3628, ante 1,3809 no fechamento anterior.
GLOBAL 40
O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, mostrava 135,250por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,676 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS <11EMJ>
O risco Brasil subia 2 pontos, para 166 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 1 ponto, a 252 pontos-básicos.
MSCI DE BOLSAS GLOBAIS <.MIWD00000PUS>
O índice que reúne as bolsas globais mostrava -0,61 por cento, a 339 pontos.
BOLSAS DOS EUA
O índice Dow Jones <.DJI> operava a -0,23 por cento, aos 12.013 pontos. O S&P 500 <.SPX> estava em -0,43 por cento, aos 1.298 pontos. O Nasdaq <.IXIC> era negociado a -0,47 por cento; aos 2.736 pontos.
PETRÓLEO
Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo caía 0,45 dólar, a 90,41 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS
O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 3,505 por cento ante 3,479 por cento no fechamento anterior.