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Mercado local mira inflação com IPCA de janeiro

SÃO PAULO - A inflação ocupa destaque na pauta brasileira nesta terça-feira. Em meio a preocupações sobre as pressões oriundas do mercado de trabalho e de commodities, investidores devem voltar as atenções para o primeiro IPCA de 2011, que deve mostrar aceleração em janeiro. As 12 projeções apuradas pela Reuters para o indicador variaram de […]

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2011 às 09h50.

SÃO PAULO - A inflação ocupa destaque na pauta brasileira nesta terça-feira. Em meio a preocupações sobre as pressões oriundas do mercado de trabalho e de commodities, investidores devem voltar as atenções para o primeiro IPCA de 2011, que deve mostrar aceleração em janeiro.

As 12 projeções apuradas pela Reuters para o indicador variaram de alta de 0,75 a 0,87 por cento, com mediana em 0,79 por cento. Em dezembro, o indicador subiu 0,63 por cento.

Também deve ser monitorado o IGP-DI do mês passado, para o qual pesquisa da Reuters aponta aumento de 0,90 por cento, segundo mediana de 12 estimativas que oscilaram de 0,75 a 1,03 por cento. Em dezembro, houve inflação de 0,38 por cento.

Preliminar de fevereiro do IPC-S completa a agenda de inflação local.

No exterior, as principais praças acionárias ainda mostravam um viés indefinido, com a ausência de novos indicadores econômicos relevantes nos Estados Unidos e Europa deixando os negócios à mercê de expectativas sobre a recuperação das economias desenvolvidas, resultados corporativos e movimento de commodities.

O índice MSCI para ações globais subia 0,09 por cento às 7h31 enquanto o para emergentes  recuava 0,23 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão  cedia 0,12 por cento. Na Europa, o FTSEurofirst 300  declinava 0,26 por cento. O contrato futuro do norte-americano S&P 500 avançava 1,8 ponto.

Na Ásia, onde o feriando de Ano Novo chinês mantém fechada a bolsa de Xangai, o Nikkei encerrou o dia em Tóquio com acréscimo de 0,41 por cento, renovando a máxima em nove meses.

Entre as moedas, o euro mostrava alguma recuperação e valorizava-se 0,15 por cento, a 1,3607 dólar. A divisa norte-americana também recuava ante o iene , em 0,32 por cento, a 82,09 ienes. Nesse contexto, o índice DXY  --que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas globais-- caía 0,12 por cento.

As commodities apresentavam variações "comportadas", com o petróleo negociado nas operações eletrônicas em Nova York perdendo 0,01 dólar, a 87,47 dólares.

Veja como ficaram os principais mercados na segunda-feira:

CÂMBIO

O dólar fechou cotado a 1,680 real, em alta de 0,24 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subiu 0,14 por cento, para 65.362 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 5,5 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros caía 0,26 por cento perto do fechamento, a 34.971 pontos.

JUROS

No call das 16h, o DI janeiro de 2012 estava em 12,35 por cento ao ano ante 12,42 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3588 dólar, ante 1,3561 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 134,688 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,779 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil subia 2 pontos, para 162 pontos-básicos. O EMBI+ operava a 246 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

Perto do fechamento, o índice Dow Jones subia 0,6 por cento, a 12.167 pontos, o S&P 500  avançava 0,65 por cento, a 1.319 pontos, e o Nasdaq  tinha valorização de 0,59 por cento, aos 2.785 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto caiu 1,74 por cento, a 87,48 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 3,65 por cento ante 3,64 por cento no fechamento anterior.

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