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PANORAMA1-Com feriado nos EUA, transição no Brasil domina foco

SÃO PAULO, 25 de novembro (Reuters) - As atenções se concentram no mercado brasileiro nesta quinta-feira, feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, com os primeiros detalhes da política econômica da presidente eleita Dilma Rousseff. Em entrevista exclusiva à Reuters, durante o Reuters Brazil Investment Summit, o ministro da Fazenda previu cortes superiores a […]

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2010 às 07h34.

SÃO PAULO, 25 de novembro (Reuters) - As atenções se
concentram no mercado brasileiro nesta quinta-feira, feriado de
Ação de Graças nos Estados Unidos, com os primeiros detalhes da
política econômica da presidente eleita Dilma Rousseff.

Em entrevista exclusiva à Reuters, durante o Reuters Brazil
Investment Summit, o ministro da Fazenda previu cortes
superiores a 20 bilhões de reais no Orçamento de 2011. Guido
Mantega também estimou em ao menos 50 bilhões de reais a
redução nos repasses do Tesouro ao BNDES.

O discurso unificado em torno do ajuste fiscal e do
cumprimento das metas de inflação permitiu a queda dos juros
futuros de longo prazo na tarde de quarta-feira.

Nesta quinta, antes de avaliar a continuidade do movimento,
o mercado recebe os dados sobre desemprego, às 9h, com previsao
de queda da taxa para 6,1 por cento.

Enquanto isso, no exterior, o volume era reduzido com o
fechamento dos mercados norte-americanos. O foco permanecia na
Europa, com os desdobramentos da crise na Irlanda e as
negociações sobre um pacote de ajuda internacional ao país.

O FTSEurofirst 300 subia 0,02 por cento às 8h30. O
euro perdia 0,26 por cento, a 1,3297 dólar.

O índice da bolsa de Xangai subiu 1,34 por cento.
No Japão, o índice Nikkei avançou 0,50 cento.

Ante uma cesta de moedas, o dólar tinha alta de 0,10
por cento, atingindo máxima em dois meses. Em relação ao iene
, a divisa norte-americana tinha variação positiva de
0,14 por cento, a 83,70 ienes. E, entre as commodities, o
petróleo caía 0,08 dólar, a 83,78 dólares, nas operações
eletrônicas em Nova York.

Na agenda do dia, o Índice Nacional de Custo da
Construção-M (INCC-M) subiu 0,36 por cento em novembro, ante
alta de 0,15 por cento em outubro.

Veja a seguir como fecharam os principais mercados na
quarta-feira:

CÂMBIO

O dólar terminou a 1,723 real, em queda de 0,69 por cento
frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subiu 2,47 por cento, para 69.629 pontos. O
volume financeiro na bolsa era de 6,7 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros avançava 2,8 por
cento, a 35.094 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 apontava 11,85 por cento ao ano, ante
11,83 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3325 dólar,
ante 1,3371 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, recuava a 137,625 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,489 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 15 pontos, para 174 pontos-básicos. O
EMBI+ cedia 16 pontos, a 244 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

A alguns minutos do fechamento, o índice Dow Jones
tinha alta de 1,37 por cento, a 11.187 pontos; o S&P 500
ganhava 1,43 por cento, a 1.197 pontos, e o Nasdaq
registrava avanço de 1,88 por cento, a 2.541 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo
subiu 2,61 dólares, ou 3,21 por cento, a 83,86 dólares por
barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, cedia, oferecendo rendimento de 2,9176
por cento ante 2,782 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Vanessa Stelzer)

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