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Pague Menos planeja IPO e abertura de farmácias nos EUA

"Como não estou precisando de dinheiro, não vou vender por qualquer preço", afirmou o dono da maior empresa varejista em ponto de vendas no Brasil, diz a CNDL


	Pague Menos: "Estão precificando muito baixo, então vou esperar", disse presidente
 (ALEXANDRE BATTIBUGLI)

Pague Menos: "Estão precificando muito baixo, então vou esperar", disse presidente (ALEXANDRE BATTIBUGLI)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 15h40.

Mata de São João (BA) - A rede de farmácias Pague Menos poderá abrir capital no segundo semestre de 2015 ou em 2016, segundo o presidente da empresa, Deusmar Queirós.

A oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) está descartada neste momento pelo dirigente da rede porque ele acredita que o mercado não precificaria bem.

"Como não estou precisando de dinheiro, não vou vender por qualquer preço", afirmou o dono da maior empresa varejista em ponto de vendas no Brasil, segundo a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).

"Nós tivemos um problema sério, que foi a Brasil Pharma, com três semestres de prejuízo. Essa imagem atrapalha para que outros queiram entrar no segmento", disse.

"Estão precificando muito baixo, então vou esperar." O plano de abrir farmácias também nos Estados Unidos, segundo Queirós, ocorrerá após a empresa abrir o capital.

Em número de unidades, a Pague Menos crescerá mais de 18% em 2014 e acima de 20% em 2015, segundo ele.

O crescimento da rede está na faixa de 20% ao ano desde 2000, de acordo com Queirós, que conta hoje com 720 lojas.

Até o fim do ano, ele pretende chegar a 740 unidades e, em 2017, a meta é alcançar 1 mil.

A empresa, que nasceu no Ceará e tem atuação mais forte no Nordeste, é a única rede de varejo presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

Nesse cenário de expansão do seu negócio, Queirós afirma não acreditar que a economia brasileira vai mal.

"Essa história de que 2015 será ruim, esquece. Pode ser ruim para os outros, não para os varejistas. Nós que seguramos este país nas costas", afirmou a uma plateia de cerca de 4 mil comerciantes na 54ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, que ocorre na Costa do Sauípe, na Bahia.

A repórter viajou a convite da CNDL.

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