Mercados

Pague Menos pede registro de companhia aberta à CVM

Não há detalhes sobre o tipo de operação que a empresa pretende fazer, mas é conhecido pelo mercado o interesse da empresa em fazer um IPO

Conforme informações disponíveis no site da empresa, a Pague Menos possui faturamento anual de US$ 2 bilhões e mais de 400 lojas em todo Brasil (Germano Lüders/EXAME.com)

Conforme informações disponíveis no site da empresa, a Pague Menos possui faturamento anual de US$ 2 bilhões e mais de 400 lojas em todo Brasil (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2011 às 14h48.

São Paulo - A Empreendimentos Pague Menos SA entrou com pedido de registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Até o início desta tarde, não há detalhes sobre o tipo de operação que a empresa pretende fazer, mas é conhecido pelo mercado o interesse da empresa, uma das maiores redes de varejo farmacêutico no País, de realizar uma Oferta Inicial de Ações (IPO, na sigla em inglês).

Em outubro de 2009 o então presidente da Pague Menos, Deusmar Queirós, afirmou à Agência Estado que pretendia realizar um IPO, o que poderia acontecer até o ano que vem. "Ainda não temos escala para abrir o capital, mas vamos manter nosso ritmo de crescimento e acredito que possamos realizar um IPO em 2012", disse o executivo na ocasião. Para viabilizar a abertura de capital, explicou o executivo na época, a Pague Menos já tinha contratado a KPMG para fazer a auditoria dos balanços e a Ernst & Young para providenciar os ajustes necessários em relação às práticas de governança corporativa adotadas na companhia.

Conforme informações disponíveis no site da empresa, a Pague Menos possui faturamento anual de US$ 2 bilhões e mais de 400 lojas em todo país. Segundo o ranking da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), as cinco maiores redes em faturamento no ano passado foram Drogaria São Paulo (após incorporação da Drogão), em primeiro lugar, Pague Menos, em segundo, Drogasil, na terceira colocação, Pacheco, em quarto, e Droga Raia, em quinto lugar.

Em número de lojas, a ordem ficou em Pague Menos, Droga Raia, Drogaria São Paulo, Pacheco e Drogasil. Desde então, porém, Droga Raia e Drogasil anunciaram a fusão de suas operações, no início de agosto, e esta semana foi a vez de Drogaria São Paulo e Drogarias Pacheco fazerem o mesmo.

Acompanhe tudo sobre:ComércioCrescimento econômicoCVMDesenvolvimento econômicoEmpresasFarmáciasIPOsMercado financeiroPague Menos

Mais de Mercados

B3: estrangeiros retiram na Super Quarta metade do valor sacado no mês

Iene em alta e dólar em queda: por que a desvalorização da moeda americana deve se acelerar

Do campo à Faria Lima, dívida da Agrogalaxy passa de R$ 4,5 bilhões

"Emergentes podem voltar a ser os queridinhos do mercado", diz Luiz Fernando Araujo, da Finacap