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Ouro volta a subir e bate novo recorde com sinal de acordo comercial entre EUA e China

O metal precioso chegou a US$ 3,725 mil na negociação intradiária, com investidores também atentos a um possível corte de juros pelo Fed

Ouro (rawpixel.com/Freepik)

Ouro (rawpixel.com/Freepik)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 15 de setembro de 2025 às 15h50.

O ouro renova recordes nesta segunda-feira, 15, em uma semana decisiva para os juros nos Estados Unidos. Investidores aguardam um provável início de ciclo de corte nos juros da economia americana, já na quarta-feira, e desdobramentos do cenário geopolítico.

O contrato do metal precioso para dezembro na Comex subia 1,21%, a US$ 3,719 mil, após ter chagado à máxima intradiária de US$ 3,724 mil. A queda do dólar e o avanço nos preços do petróleo no dia também foram positivos para o metal.

O ouro é um ativo de proteção, já que há uma redução no custo de oportunidade de manter posições no metal precioso, o que tende a atrair mais investidores, especialmente em um momento em que crescem as preocupações geopolíticas.

Hoje, o presidente americano Donald Trump, disse que as negociações comerciais entre EUA e China, realizadas na Espanha, foram "muito boas". O Secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que as próximas tratativas entre os países podem resultar em nova prorrogação da trégua tarifária de 90 dias.

Além disso, o enfraquecimento do dólar diante de uma expectativa para uma política monetária mais branda aumenta a demanda pelo ouro como reserva de valor, ampliando a pressão para compra e sustentando os preços em níveis recordes.

"Como a correlação negativa do ouro com o dólar permanece elevada, a contínua depreciação da moeda americana deve impulsionar a demanda por investimento, com participantes usando o metal como hedge", escrevem os estretegistas Wayne Gordon, Giovanni Staunovo e Dominic Schnider do UBS.

A casa estima que a commodity atingirá US$ 3,8 mil até o fim de 2025, acima dos US$ 3.500 anteriores projetados. Em meados de 2026, o preço pode ficar em torno de US$ 3,9 mil, frente aos US$ 3,7 mil previstos, diz a instituição.

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