Mercados

Ouro vira e recua 0,6% em NY, mas sobe 0,4% no mês

Os contratos do metal com vencimento mais próximo, para agosto, recuaram US$ 9,20 e terminaram a US$ 1.610,50 por onça-troy

Ouro: nos quatro pregões anteriores, os contratos de ouro para agosto subiram com os mercados focados no anúncio do Federal Reserve (AFP)

Ouro: nos quatro pregões anteriores, os contratos de ouro para agosto subiram com os mercados focados no anúncio do Federal Reserve (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2012 às 16h34.

Nova York - Após quatro sessões consecutivas de alta, os contratos futuros de ouro fecharam em queda nesta terça-feira na Comex, divisão da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), uma vez que cresceu o ceticismo entre os investidores de que os bancos centrais de Estados Unidos e Europa vão sugerir mais medidas de estímulo.

Os contratos do metal com vencimento mais próximo, para agosto, recuaram US$ 9,20 (0,57%) e terminaram a US$ 1.610,50 por onça-troy. Entretanto, no mês o ouro acumulou alta de 0,4%. Os contratos do metal mais negociados, com entrega para dezembro, caíram US$ 9,40, encerrando a US$ 1.614,60 por onça-troy, queda de 0,58%.

Nos quatro pregões anteriores, os contratos de ouro para agosto subiram com os mercados focados no anúncio do Federal Reserve, que começou sua reunião e na quarta-feira divulga a decisão de política monetária. Na quinta-feira, será a vez de o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) fazerem seus anúncios de política monetária.

O metal geralmente se beneficia de medidas de estímulo, pois os investidores buscam uma proteção contra os declínios do valor das moedas e da inflação que possa ocorrer.

As perdas do dia estão ligadas à realização de lucros no fim do mês e às especulações dos traders sobre se o Fed vai de fato agir. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresMetaisOuro

Mais de Mercados

Trump não deverá frear o crescimento da China, diz economista-chefe do Santander

Vendas do Wegovy, da Novo Nordisk, disparam 79% no 3º trimestre

Ibovespa opera em forte queda com IPCA acima do esperado e frustração com a China; dólar sobe a 1,7%

Cogna reduz em 72% prejuízo no 3º tri com crescimento de Kroton e já mira dividendos em 2025