O ouro renovou sua máxima histórica nesta terça-feira, 14, ao ser cotado acima dos US$ 4.100 por onça pela primeira vez.
A cotação à vista alcançou US$ 4.179,48 durante a madrugada, antes de recuar para US$ 4.128,49 por volta das 5h, no horário de Brasília. Nos contratos futuros com vencimento em dezembro, o metal subiu 0,3%, sendo negociado a US$ 4.144,10.
No acumulado de 2025, o ouro registra valorização de 57%, impulsionado pela possibilidade de redução na taxa de juros americana e pela busca por ativos de proteção diante da instabilidade internacional.
A expectativa em torno da política monetária dos Estados Unidos cresceu após declarações de autoridades do Federal Reserve (Fed), e investidores aguardam o discurso do presidente do banco central nesta terça-feira, durante evento oficial.
Enquanto isso, o clima entre Washington e Pequim voltou a se deteriorar com o anúncio de novas tarifas sobre o transporte marítimo. Donald Trump e Xi Jinping devem se reunir na Coreia do Sul ainda neste mês, disse o Departamento do Tesouro norte-americano.
A demanda por ouro também vem sendo reforçada por compras de bancos centrais e aportes significativos em fundos de índice voltados ao metal.
A prata, que também atingiu recordes recentes, recuou 0,1% e foi cotada a US$ 52,27, após ter atingido US$ 53,60 anteriormente.
Entre os demais metais preciosos, a platina avançou 0,6%, cotado a US$ 1.654,65, e o palladium registrou leve alta de 0,2%, sendo negociado a US$ 1.477,95.