Mercados

Ouro sobe após PIB fraco dos EUA e queda de mercado de ações

"Os investidores da fuga para a qualidade voltaram a emergir no mercado de ouro", disse Adam Klopfenstein, da Archer Financial Services


	Ouro: contratos do ouro para fevereiro fecharam a US$ 1.278,50 por onça-troy na Comex
 (Getty Images)

Ouro: contratos do ouro para fevereiro fecharam a US$ 1.278,50 por onça-troy na Comex (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2015 às 16h48.

Nova York - O preço do ouro fechou em alta nesta sexta-feira, 30, com os investidores buscando ativos considerados seguros depois da divulgação de dados decepcionantes do PIB dos EUA no quarto trimestre de 2014.

Segundo a estimativa preliminar do Departamento do Departamento do Comércio, o PIB cresceu à taxa anualizada de 2,6% no quarto trimestre, após uma expansão de 5,0% no terceiro trimestre (o crescimento em comparação com o mesmo período do ano anterior foi de 2,5% no quarto trimestre, após uma expansão de 2,7% no terceiro trimestre).

A expectativa para a taxa anualizada de crescimento era de 3,2%.

"Os sinais agora indicam que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) terá de exercer aquela paciência, de modo que estamos vendo um rali de alívio nos metais", comentou George Gero, da RBC Capital Markets.

Outro fator para a alta do preço do ouro foi a queda do mercado de ações.

"Os investidores da fuga para a qualidade voltaram a emergir no mercado de ouro", disse Adam Klopfenstein, da Archer Financial Services.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos do ouro para fevereiro fecharam a US$ 1.278,50 por onça-troy, em alta de US$ 23,90 (1,90%).

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesMetaisOuroPreços

Mais de Mercados

CEO da Exxon defende que Trump mantenha EUA no Acordo de Paris

Ibovespa tem leve queda com incertezas fiscais e ata do Copom

SoftBank volta a registrar lucro trimestral de US$ 7,7 bilhões com recuperação de investimentos

Pacote fiscal, lucro recorde do BTG e o novo investimento da Verde: o que move o mercado