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Ouro recua 1,5% após Fed sugerir retirada de estímulos

Dados sobre o mercado de trabalho dos EUA ajudaram a segurar queda no preço do metal causada por comentários do Fed


	Ouro: o contrato com entrega para fevereiro registrou desvalorização de 1,5%
 (Mario Tama/Getty Images)

Ouro: o contrato com entrega para fevereiro registrou desvalorização de 1,5% (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 17h58.

Nova York - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em queda nesta sexta-feira após o Federal Reserve, o banco central americano, sugerir a retirada dos estímulos. O contrato mais negociado, com entrega para fevereiro, recuou US$ 25,70 (1,5%), fechando a US$ 1.648,90 a onça-troy.

A ata da última reunião de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), divulgada na quinta-feira (03), colocou em questão a duração do atual programa de estímulo do Fed. A ata mostrou que alguns membros do Fomc são a favor de uma suspensão imediata do programa, enquanto outros querem que ele perdure até o fim do ano.

A queda nos contratos só não foi maior por causa da divulgação do relatório mensal sobre o mercado de trabalho dos EUA. Em dezembro, foram criados 155 mil vagas no mercado de trabalho norte-americano. O número veio abaixo do consenso dos economistas, que esperavam a criação de 160 mil postos.

Esse consenso, porém, mudou na quinta-feira (03). Após a divulgação de dados de emprego do setor privado melhores do que o previsto, pelo relatório ADP, muitas casas, como o Bank of America Merrill Lynch, revisaram para cima as projeções para os dados esperados do payroll (que incluem números do setor privado e público). Antes, trabalhava-se com um consenso de criação de 150 mil vagas.

Os contratos futuros de ouro, que encerraram 2012 com um ganho de 7%, no 12º ano consecutivo de alta, registraram uma baixa de 0,42% na semana, de acordo com a FactSet. As informações são da Dow Jones.

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