Mercados

Ouro fecha na máxima em duas semanas

O metal precioso tende a se beneficiar em ambientes de juro baixo e alta liquidez

O ouro começou a se recuperar com a percepção entre os investidores de que a manutenção de taxas de juro baixas até o primeiro semestre de 2014 é benéfica ao metal  (Bruno Vincent/Getty Images)

O ouro começou a se recuperar com a percepção entre os investidores de que a manutenção de taxas de juro baixas até o primeiro semestre de 2014 é benéfica ao metal (Bruno Vincent/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2012 às 16h53.

Nova York - Os contratos futuros de ouro fecharam nesta quinta-feira no nível mais elevado em duas semanas hoje na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), sustentados pela aposta dos investidores em que o Federal Reserve Bank dos Estados Unidos continuará a recorrer a medidas de relaxamento monetário em caso de necessidade.

O ouro primeiro reagiu negativamente ao comunicado divulgado ao término da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed, na tarde de quarta-feira, que não sinalizou a adoção iminente de novas medidas para impulsionar a recuperação econômica norte-americana.

Depois, no entanto, o ouro começou a se recuperar com a percepção entre os investidores de que a perspectiva da manutenção de taxas de juro extremamente baixas até o primeiro semestre de 2014 é benéfica ao metal precioso.

O ouro tende a se beneficiar em ambientes de juro baixo e alta liquidez, uma vez que os investidores recorrem ao metal para se protegerem de eventuais quedas do dólar nesse mesmo tipo de cenário. O ouro para entrega em junho fechou em alta de US$ 18,20 (1,11%), a US$ 1.660,50 por onça-troy. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:MetaisOuroPreços

Mais de Mercados

GM é a segunda montadora a paralisar fábrica no Canadá em meio a tarifas de Trump

Apple pode ter de cancelar modelos de iPhone para lidar com as tarifas

Futuro incerto: Empresas dos EUA suspendem guidance em meio a caos tarifário

Como a cidade-sede da Toyota está se preparando para as tarifas de Trump