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Ouro fecha em leve alta, de olho em guerra, dólar e juros dos Treasuries

Commodity com entrega prevista para dezembro fechou com ganho de 0,62%, em 1.980,50 por onça-troy

CMC Markets comentou que os preços do ouro ainda parecem resilientes (AFP/AFP)

CMC Markets comentou que os preços do ouro ainda parecem resilientes (AFP/AFP)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 19 de outubro de 2023 às 16h03.

Última atualização em 19 de outubro de 2023 às 16h22.

O ouro fechou em alta na sessão desta quinta-feira, 19, mais atrativo em meio à desvalorização do dólar e aos riscos da guerra no Oriente Médio. A escalada nos juros dos Treasuries longos, no entanto, contém os ganhos do metal precioso.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro fechou com ganho de 0,62%, em 1.980,50 por onça-troy.

A CMC Markets comentou que os preços do ouro ainda parecem resilientes e podem testar novamente as altas do início do ano acima de US$ 2.000, caso as tensões geopolíticas prossigam.

O analista da Oanda Edward Moya vê como esperada a manutenção da volatilidade na região, o que deverá manter a trajetória do ouro em direção a US$ 2.000 a onça-troy.

O ouro aguarda para ver se o esforço diplomático para evitar uma guerra mais ampla no Oriente Médio levará a uma desescalada temporária dos preços, segundo Moya.

A baixa do dólar ante rivais também tende a apoiar o ouro, uma vez que torna o metal mais barato para operadores de outras divisas.

Por outro lado, o avanço nos retornos dos títulos americanos prejudica a cotação da commodity, já que ambos competem entre si por serem ativos de segurança.

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