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Ouro fecha em forte alta após dado imobiliário dos EUA

Dado decepcionante do mercado imobiliário dos EUA fez investidores buscarem refúgio no metal precioso e aliviou temor de redução de estímulos do Fed em setembro


	Barras de ouro: contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, teve alta de US$ 25,00 (1,8%), fechando a US$ 1.395,80 a onça-troy
 (Junko Kimura/Bloomberg)

Barras de ouro: contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, teve alta de US$ 25,00 (1,8%), fechando a US$ 1.395,80 a onça-troy (Junko Kimura/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2013 às 15h41.

Nova York - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em forte alta nesta sexta-feira, 22, após um rali que levou os preços ao maior nível desde o início de junho.

Um dado decepcionante do mercado imobiliário dos EUA fez os investidores buscarem refúgio no metal precioso e aliviou o temor de uma redução de estímulos do Federal Reserve em setembro.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, teve alta de US$ 25,00 (1,8%), fechando a US$ 1.395,80 a onça-troy. Na semana, os preços avançaram 1,9%.

O Departamento do Comércio dos EUA informou nesta sexta-feira que as vendas de moradias novas recuaram 13,4% em julho, na comparação com junho, para a média anualizada de 394 mil unidades, o menor nível em 9 meses.

A queda das vendas eleva os temores de que o aumento das taxas de hipotecas afetarão a recuperação do mercado imobiliário e ajuda a alimentar as expectativas de que o Fed esperará mais para começar a reduzir seu programa de compra de ativos de US$ 85 bilhões mensais.

A ata da reunião de julho do Fed, divulgada esta semana, e dados recentes "havia claramente feito os traders se sentirem certos de que a recuperação dos EUA está a caminho", disse Jan Skoyles, analista da The Real Asset. "Mas depois vieram os dados imobiliários decepcionantes e todos começaram a achar que a redução de estímulos pode não ocorrer tão cedo."

Fonte: Dow Jones Newswires.

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