Ouro: metal teve o fechamento mais alto desde 30 de outubro (Dmitry Beliakov/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2014 às 17h26.
Nova York - O ouro fechou em alta nesta sexta-feira, 21, após a redução de juros na China e sinais de um esforço para combater a inflação baixa na Europa reforçarem o interesse dos investidores em preservar riquezas.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos do ouro para dezembro fecharam a US$ 1.197,70 por onça-troy, em alta de US 6,80 (0,6%).
Foi o fechamento mais alto desde 30 de outubro.
A China surpreendeu os mercados com o primeiro corte de juros em mais de dois anos, enquanto o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou que a instituição está pronta para adotar novas medidas a fim de combater a baixa inflação, o sinal mais claro até o momento de que o BC europeu está próximo de comprar títulos da zona do euro.
O ouro é tradicionalmente visto como uma reserva de valor e uma proteção contra a inflação e os investidores muitas vezes o procuram para proteger suas riquezas de um possível impacto erosivo das taxas de juros em queda.
Durante a sessão, os preços do ouro passaram a marca de US$ 1.200 por onça-troy, um sinal de que novos ganhos são prováveis, de acordo com John Payne, analista sênior de mercado da Daniels Trading em Chicago.
Muitos investidores têm apostado em uma queda do ouro nos últimos meses e precisam comprar futuros de ouro para cobrir essas apostas.
Outros metais preciosos também subiram. Na Nymex, o paládio para dezembro ganhou 3,6%, para US$ 794,90 por onça-troy, maior ganho porcentual desde setembro de 2013.
A platina avançou 1,8%, para US$ 1.227,90 por onça-troy, e a prata fechou em alta de 1,6%, a US$ 16,395 por onça-troy. Fonte: Dow Jones Newswires.