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Ouro fecha em alta de 1,14% após PIB dos EUA

O resultado ruim do PIB motivou a expectativa de continuidade dos estímulos do Fed, que desvalorizam o dólar e favorecem o preço do ouro


	Ouro: o contrato com entrega para abril teve valorização de 1,14% nesta quarta-feira
 (Bruno Vincent/Getty Images)

Ouro: o contrato com entrega para abril teve valorização de 1,14% nesta quarta-feira (Bruno Vincent/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 17h55.

Nova York - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), encerraram em alta nesta quarta-feira, após indicadores ruins sobre a economia dos Estados Unidos reduzirem o temor de que o Federal Reserve (Fed) poderia suspender suas medidas de estímulo em breve.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para abril, subiu US$ 18,90 (1,14%), fechando a US$ 1.681,60 a onça-troy.

O Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano caiu 0,1% no quarto trimestre de 2012, na comparação com o mesmo período de 2011, de acordo com a primeira estimativa do Departamento do Comércio. O resultado ficou bem abaixo da previsão dos economistas consultados pela Dow Jones, de expansão de 1,0%. Foi a primeira contração da economia dos EUA desde 2009, quando o país começou a se recuperar da crise financeira mundial.

Logo após o fim do pregão viva-voz, o Fed divulgou sua decisão de política monetária, em que manteve basicamente o comunicado anterior, com juros entre zero e 0,25% e compras mensais de US$ 85 bilhões em Treasuries e títulos hipotecários. "Nós continuamos a acreditar que o Fed vai manter seu programa de compras de bônus até o fim do ano", comentaram em nota os analistas do Standard Bank.

O ouro se beneficia dos programas de estímulo do banco central dos EUA porque eles provocam uma desvalorização do dólar e levam os investidores a buscar proteção no metal precioso. "O indicador ruim do PIB significa que o Fed não vai interromper suas políticas de estímulo tão rápido quanto algumas pessoas pensaram", disse Adam Klopfenstein, estrategista sênior de mercado da Archer Financial. As informações são da Dow Jones.

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