Mercados

Os fatos que agitaram o mercado nesta semana

Ibovespa encerra o período com ganhos acumulados de 1,4%, aos 55.311 pontos


	 As ações preferenciais da Oi lideraram as perdas da semana dentre os papéis que fazem parte da carteira do Ibovespa, perdendo 18,4%
 (Neil Hall/Reuters)

As ações preferenciais da Oi lideraram as perdas da semana dentre os papéis que fazem parte da carteira do Ibovespa, perdendo 18,4% (Neil Hall/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 17h27.

São Paulo – O Ibovespa encerrou a semana com ganhos acumulados de 1,4%, aos 55.311 pontos, com o mercado ainda digerindo a avalanche de pesquisas eleitorais.

Segundo lugar no primeiro turno da eleição presidencial, o candidato Aécio Neves (PSDB) aparece com 46% das intenções de voto para o segundo turno, mostrou a pesquisa Ibope divulgada pelo Jornal Nacional nesta quinta-feira. A presidente Dilma Rousseff (PT) aparece com 44%. Com isso, os dois candidatos estão tecnicamente empatados, considerando a margem de erro de 2 pontos percentuais.

Considerando apenas os votos válidos, que excluem os brancos e nulos, o candidato tucano tem 51% da preferência do eleitorado, contra 49% da petista.

As ações de estatais encerraram a semana em alta, com destaque para a Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3), que avançaram 9,8% e 16,7%, respectivamente.

Queda forte

As ações preferenciais da Oi lideraram as perdas da semana dentre os papéis que fazem parte da carteira do Ibovespa, perdendo 18,4%.

De acordo com informações da Reuters, o governo federal já começou a trabalhar com o cenário de redução de quatro para três no número de grandes operadoras de telecomunicações no mercado brasileiro, diante de um quadro em que a "campeã nacional", a Oi, está fragilizada e rivais dentro e fora do país promovem um intenso movimento de consolidação da indústria.

Segundo fontes a par do assunto ouvidas pela Reuters, a frágil situação financeira da Oi, as dificuldades na fusão com a Portugal Telecom e a perda recente de seu presidente-executivo Zeinal Bava já estão gerando preocupações dentro do governo com a instabilidade da empresa.

No tribunal

O grupo siderúrgico latino-americano Ternium perdeu novo recurso na Justiça de Minas Gerais nesta semana, em sua tentativa para reinstituir o presidente-executivo afastado daUsiminas, Julián Eguren, destituído do posto no fim de setembro, com outros dois altos executivos. Eguren e os outros executivos foram indicados pela Ternium para o comando da Usiminas e foram demitidos pelo Conselho de Administração da maior produtora de aços planos do Brasil, em uma votação desempatada pelo presidente do conselho, Paulo Penido, alinhado ao grupo japonês de aço Nippon Steel.

A Ternium afirmou em comunicado à imprensa nesta terça-feira que "seguirá buscando as medidas necessárias para proteger seus direitos e todo o investimento feito na Usiminas".

As ações da Usiminas (USIM5) encerram a semana com desvalorização de 9,9%.

Acompanhe tudo sobre:3GAçõesB3BancosBB – Banco do Brasilbolsas-de-valoresBrasil TelecomCapitalização da PetrobrasEleiçõesEleições 2014EletrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEmpresas portuguesasEnergia elétricaEstatais brasileirasGás e combustíveisHoldingsIbovespaIndústria do petróleoMercado financeiroOiOperadoras de celularPETR4PetrobrasPetróleoPolítica no BrasilServiçosTelecomunicaçõesTelemar

Mais de Mercados

Petrobras anuncia volta ao setor de etanol

JBS anuncia plano de investimento de US$ 2,5 bilhões na Nigéria

Ibovespa sobe puxado por Petrobras após anúncio de dividendos

Escândalo de suborno nos EUA custa R$ 116 bilhões ao conglomerado Adani