Mercados

Os fatos que agitaram o mercado nesta segunda-feira

Ibovespa encerra o primeiro pregão da semana em alta de 1,79%, aos 57.948 pontos


	 A sessão foi marcada pelo exercício de opções sobre ações
 (REUTERS/Brendan McDermid)

A sessão foi marcada pelo exercício de opções sobre ações (REUTERS/Brendan McDermid)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 17h34.

São Paulo – O Ibovespa encerrou o primeiro pregão da semana em alta de 1,79%, aos 57.948 pontos. O principal índice da bolsa brasileira registra perdas de 5,5% no acumulado de setembro.

A sessão foi marcada pelo exercício de opções sobre ações, enquanto investidores aguardam novos desdobramentos no panorama eleitoral, com mais pesquisas previstas para sair nos próximos dias.

O dólar fechou em alta de 0,38%, a 2,3439 reais.

Os investidores se anteciparam à possibilidade de que o Federal Reserve sinalize nesta semana que os juros nos Estados Unidos podem subir mais cedo do que o esperado.

Ufa!

As ações da Vale encontraram certo alívio com a alta nos preços do minério durante o pregão de hoje. Os papéis preferenciais da mineradora encerraram o dia em alta de 1,7%.

De acordo com o banco BTG Pactual é difícil afirmar que a recuperação nos preços é sustentável, "especialmente com mercado super ofertado e com fechamentos de capacidade mais lentos que o esperado".

No acumulado de 2014, os papéis preferenciais da Vale registram queda de 19%.

Cervejas

A batalha das cervejas agitou o mercado hoje. As ações da SABMiller chegaram a disparar 12% em Londres, após o The Wall Street Journal informar que a Anheuser-Busch InBev está próxima de fechar um financiamento junto aos bancos para financiar a compra de sua rival sul-africana.

De acordo com o jornal, o valor do negócio gira em torno de 122 bilhões de dólares.

No Brasil, as ações ordinárias da Ambev, empresa contralada pela Anheuser-Busch InBev, registraram alta de 3,7%.

O movimento positivo do dólar ajudou a comprometer o desempenho das ações da GOL, que tem suas despensas indexadas à moeda americana.

Os papéis preferenciais da companhia terminaram o dia em desvalorização de 2,5%.

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