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Operadoras de rodovias disparam com novo plano de concessões

Entre as companhias, a ALL, maior operadora de ferrovias da América do Sul, e a OHL também devem se beneficiar do plano de investimento em estradas e ferrovias

Presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de anúncio do Programa de Concessões de Rodovias e Ferrovias no Palácio do Planalto (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

Presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de anúncio do Programa de Concessões de Rodovias e Ferrovias no Palácio do Planalto (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2012 às 09h07.

São Paulo/Brasília - As ações de Obrascon Huarte Lain Brasil SA, CCR SA e EcoRodovias Infraestrutura & Logística SA estão superando o desempenho de outras empresas mundiais dos setores de transporte e infraestrutura com a expectativa de conquista de contratos no plano de concessões de R$ 133 bilhões anunciado pelo governo.

A CCR, maior operadora de rodovias do País, disparou 43 por cento desde o início do ano, enquanto a EcoRodovias subiu 17 por cento. O índice MSCI World Transportation acumula alta de 7,6 por cento.

A presidente Dilma Rousseff, tentando resolver os gargalos de infraestrutura que resultaram de uma década sem investimentos, anunciou em 15 de agosto que serão leiloadas concessões para operação de 7.500 quilômetros de rodovias e 10.000 quilômetros de ferrovias. A infraestrutura deficiente limita o crescimento do País, que se prepara para sediar a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016.

“O Brasil tem milhares de quilômetros de estradas para serem construídas e isso será feito de uma forma que será atraente para as empresas”, disse Joaquim Levy, ex-secretário do Tesouro, que hoje administra R$ 275 bilhões na Bradesco Asset Management, em entrevista em São Paulo. “Então CCR, EcoRodovias vão continuar a ter espaço para crescer.”

A ALL América Latina Logística SA, maior operadora de ferrovias da América do Sul, e a OHL também devem se beneficiar do plano de investimento em estradas e ferrovias, disse Luiz Otávio Broad, analista da Ágora CTVM SA, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro.

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