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Ômicron, resultado fiscal e o que move o último pregão do ano

Ibovespa tem queda de 12,5% em 2021 e caminha para o pior resultado anual desde 2015; OMS alerta o país para se preparar para novas ondas da pandemia

Faixa com o ano de 2021 escrito em teste de cerimônia de fim de ano na Times Square, em Nova York: tradição prevê a queima da faixa para levar embora os maus momentos do ano | Foto: Lev Radin/Sipa USA/Reuters (Lev Radin/Sipa USA/Reuters)

Faixa com o ano de 2021 escrito em teste de cerimônia de fim de ano na Times Square, em Nova York: tradição prevê a queima da faixa para levar embora os maus momentos do ano | Foto: Lev Radin/Sipa USA/Reuters (Lev Radin/Sipa USA/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2021 às 07h45.

Última atualização em 30 de dezembro de 2021 às 08h05.

Bolsas europeias e futuros dos índices americanos operam em leve alta na manhã desta quinta-feira, dia 30, no penúltimo dia de pregão em Nova York e na Europa e no último aqui no Brasil, na B3.

O Ibovespa acumula desvalorização de 12,5% em 2021 e caminha para encerrar o ano com o pior resultado desde 2015, quando teve queda de 13,31%. Naquele ano, o país estava em recessão econômica e enfrentava grave crise política, fatos que acabaram culminando no impeachment da então presidente Dilma Rousseff no ano seguinte.

O Ibovespa terá o pior resultado do ano entre as principais bolsas do mundo, de nações desenvolvidas ou emergentes. No Japão, o índice Nikkei da Bolsa de Tóquio caiu 0,40% nesta quinta, mas encerrou o ano em alta de 4,9%. Foi o melhor resultado anual em quatro décadas, desde os tempos do boom da economia local no fim da década de 1980.

Nos Estados Unidos, o S&P 500 encerrou o pregão de ontem, quarta-feira, dia 29, em patamar recorde pela 70ª vez no ano, por sua vez. A valorização acumulada ao longo de 2021 chega a 27,6%.

Agenda desta quinta-feira, dia 30

Mais uma vez, como foi ao longo do ano, o noticiário sobre a pandemia se faz presente no sentimento dos investidores em todo o mundo. Na véspera, autoridades da Organização Mundial de Saúde (OMS) fizeram novos alertas sobre o risco de sobrecarga e até colapso de sistemas hospitalares no mundo em meio ao aumento acentuado de casos por covid, em razão do avanço da variante Ômicron ao mesmo tempo em que a Delta ainda se faz muito presente.

O Brasil deve se preparar para potenciais novas ondas, ainda que o avanço da vacinação tenha melhorado muito o quadro de casos e internações no país nos últimos meses, apontou a OMS.

Nos Estados Unidos, é dia de divulgação do número de pedidos de auxílio desemprego na semana passada, a do Natal, às 10h30. No Brasil, o Banco Central divulga às 9h30 o resultado fiscal do setor público consolidado (não só o governo central mas também de Estados, municípios e estatais) no mês de novembro. Ontem, o resultado do governo central apontou um superávit primário (resultado antes do pagamento dos juros da dívida pública) de 3,872 bilhões de reais.

No campo das pressões de diferentes categorias de servidores por reajustes salariais, o governo preparou uma minuta de decreto para regulamentar o pagamento de bônus por desempenho para auditores da Receita Federal, segundo reportagem do Valor Econômico.

Veja a seguir os principais índices de ações às 7h15 de Brasília:

  • STOXX 600 (Europa): +0,25%
  • FTSE 100 (Londres): +0,02%
  • DAX (Frankfurt): +0,13%
  • CAC 40 (Paris): +0,27%
  • Futuro do S&P: +0,12%
  • Futuro do Dow Jones: +0,05%
  • Futuro da Nasdaq: +0,26%
  • Nikkei (Tóquio): -0,40%
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