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Credit Suisse: mercado de debêntures continua aberto; de IPO, fechado

Diretor do banco acredita que as empresas brasileiras não querem captar no exterior devido às taxas de juros no curto prazo

Segundo o analista, o Brasil está saudável e vai crescer 2,8% em 2011 (Germano Lüders/EXAME)

Segundo o analista, o Brasil está saudável e vai crescer 2,8% em 2011 (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2011 às 16h22.

São Paulo - O mercado de debêntures brasileiro continua aberto enquanto que o de abertura de capital de empresas em bolsa está no momento fechado, disse o co- responsável pelo banco de investimento do Credit Suisse Group SA no Brasil, José Olympio Pereira.

“Investidores não estão abertos a novas oportunidades no momento”, disse o executivo a repórteres em São Paulo hoje. “O mercado de IPOs está fechado.”

O último IPO no Brasil ocorreu em julho, e desde então várias empreas adiaram venda de ações ou de títulos no mercado internacional em meio a crescente preocupação com a crise da dívida na Europa. A Abril Educação SA, última empresa brasileira a abrir o capital no dia 22 de julho, levantou R$ 371,1 milhões, cerca de 25 por cento menos do que o planejado.

A Inbrands Participações SA, holding que inclui marcas de roupas como Ellus e Alexandre Herchcovitch, desistiu em 14 de setembro de realizar um IPO na BM&FBovespa. O frigorífico Rodopa Exportação de Alimentos & Logística Ltda. adiou a venda de títulos no mercado global diante do crescente receio sobre a situação econômica da Europa, disse o diretor-geral executivo, Sérgio Longo, em 23 de setembro.

A empresa disse em 7 de fevereiro que planejava vender neste ano até US$ 100 milhões em títulos denominados em dólar com vencimento em cinco anos. O frigorífico queria testar o mercado antes de realizar uma oferta pública inicial.

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