Mercados

Oi tem queda com temor de que seja afetada por venda da TIM

Às 12h06, a ação preferencial da Oi tinha queda de 6,8%, a 4,80 reais, enquanto a ordinária recuava 5,93%, a 5,08 reais, devolvendo o avanço da véspera


	Loja da Oi: possibilidade de que aumento da participação indireta da Telefónica na Tel Italia acarrete na venda da TIM Participações, controlada do grupo italiano no Brasil, traça um cenário negativo para a Oi
 (Marcelo Correa / EXAME)

Loja da Oi: possibilidade de que aumento da participação indireta da Telefónica na Tel Italia acarrete na venda da TIM Participações, controlada do grupo italiano no Brasil, traça um cenário negativo para a Oi (Marcelo Correa / EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 12h39.

São Paulo - As ações da operadora Oi tinham forte queda nesta quarta-feira, com a leitura de que a empresa será afetada pelos desdobramentos no Brasil da operação societária envolvendo Telefónica e Telecom Italia na Europa, anunciada na terça-feira.

Às 12h06, a ação preferencial da Oi tinha queda de 6,8 por cento, a 4,80 reais, enquanto a ordinária recuava 5,93 por cento, a 5,08 reais, devolvendo o avanço da véspera. O Ibovespa tinha baixa de 0,56 por cento.

Na avaliação do analista Marcelo Torto, da Ativa Corretora, a possibilidade de que o aumento da participação indireta da Telefónica na Telecom Italia acarrete na venda da TIM Participações, controlada do grupo italiano no Brasil, traça um cenário negativo para a Oi.

"A compra da TIM por uma quinta operadora, de fora, acirraria o mercado competitivo atual, sendo mais prejudicial a empresas piores posicionadas, atingindo a Oi e a Claro de forma mais forte do que a Vivo", afirmou Torto, em relatório.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que a TIM terá que ser vendida se a Telefónica, que já é dona da Vivo no mercado brasileiro, assumir o controle da Telecom Italia, uma vez que o grupo espanhol não poderá ter o controle de duas operadoras concorrentes no Brasil.

Embora alguns analistas trabalhem com a possibilidade de que a TIM seja fatiada entre outras operadoras de telefonia móvel presentes no país, Bernardo disse que a alienação não poderá ser para outros grupos que operam no país --Oi, Claro ou Nextel.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasServiços3GTelecomunicaçõesOperadoras de celularEmpresas italianasTIMBrasil TelecomOiTelemarEmpresas portuguesas

Mais de Mercados

Como ETFs estão atraindo bitcoins para os bancões de Wall Street

Dólar fecha em leve alta, mas acumula queda de 0,24% na semana

Ibovespa fecha em alta aos 146 mil pontos e sobe 2% na semana

Após lucro recorde, GM anuncia nova rodada de demissões nos EUA