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Oi tem carta de 14 bancos para aumento de capital

Bancos, nacionais e internacionais, garantem subscrição de até 6 bilhões de reais em ações da Oi


	Oi: carta será a base do contrato de distribuição de ações, refletindo mandatos celebrados entre a companhia e membros do sindicato
 (Exame)

Oi: carta será a base do contrato de distribuição de ações, refletindo mandatos celebrados entre a companhia e membros do sindicato (Exame)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 14h53.

Rio de Janeiro - O grupo de telecomunicações Oi firmou com 14 bancos uma carta compromisso, chamada no mercado de "engagement letter", para garantia firme na subscrição de ações da companhia no processo de aumento de capital necessário para a fusão com a Portugal Telecom.

Segundo informaram nesta terça-feira fontes com conhecimento direto do assunto, os bancos, nacionais e internacionais, garantem subscrição de até 6 bilhões de reais em ações da Oi.

Representantes da Oi não comentaram o assunto.

O grupo de 14 bancos é formado por BTG Pactual, Bofa Merrill Lynch, Barclays, Credit Suisse, BES, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Geral, Citi, Goldman Sachs, HSBC, Itaú Unibanco, Morgan Stanley e Santander. A carta será a base do contrato de distribuição de ações, refletindo mandatos celebrados entre a companhia e membros do sindicato, segundo disse uma das fontes.

Representantes dos bancos Santander Brasil, HSBC, Bradesco, Credit Suisse, Goldman Sachs e Citi, não puderam comentar o assunto. Os outros bancos não puderam ser contatados de imediato pela Reuters.

A Oi vinha sendo questionada no mercado por diferenças sobre informações prestadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à Securities and Exchange Comission (SEC) sobre a existência da garantia firme dos bancos.

Na noite de segunda-feira, a operadora divulgou esclarecimento à CVM, no qual afirma que não há inconsistências entre as informações divulgadas pela companhia à autarquia e o que consta no formulário enviado na semana passada à SEC pela Portugal Telecom, que segundo a empresa não são documentos relativos à oferta de ações.


"Como divulgado em fato relevante em 10 de fevereiro de 2014, que antecipou informações em razão de especulações divulgadas na mídia, a companhia contará com um sindicato de bancos para a oferta, os quais assumiram um compromisso firme de subscrição de ações, como usual, sujeito a condições, por meio de mandatos já celebrados entre a companhia e os membros do citado sindicato", disse a Oi em comunicado enviado no final da noite de segunda-feira.

De acordo com o documento, a Oi afirma que o lançamento da oferta "concretizará o cumprimento da referida garantia firme de subscrição" dos bancos. "Não há nem mesmo que cogitar assimetria de informações ou diferenças na divulgação de informações na SEC e na CVM", afirmou a Oi no texto.

As ações da companhia brasileira subiam mais de 6 por cento às 12h39 desta terça-feira, enquanto o Ibovespa tinha valorização de 1,5 por cento.

A fusão da Oi com a Portugal Telecom foi anunciada em outubro passado. Na época, a companhia informou que atuais acionistas da Telemar Participações e um veículo de investimento administrado e gerido pelo BTG Pactual participarão do aumento de capital com subscrição de cerca de outros 2 bilhões de reais.

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