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Oi pede recuperação judicial de subsidiárias em nova fase da reestruturação

Após solicitar mudanças em sua própria RJ, empresa busca preservar operações da Serede e Tahto e garantir liquidez para o grupo

A medida faz parte do plano de reestruturação global do Grupo Oi, anunciado no início da semana, e tem como objetivo preservar a continuidade das operações dessas empresas (SOPA Images/Getty Images)

A medida faz parte do plano de reestruturação global do Grupo Oi, anunciado no início da semana, e tem como objetivo preservar a continuidade das operações dessas empresas (SOPA Images/Getty Images)

Juliana Alves
Juliana Alves

Repórter de mercados

Publicado em 3 de julho de 2025 às 11h29.

A Oi (OIBR3) protocolou nesta quinta-feira, 3, o pedido de recuperação judicial de duas de suas subsidiárias: a Serviços de Rede (Serede) e Brasil Telecom Call Center. A solicitação foi apresentada à 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.

A medida faz parte do plano de reestruturação global do Grupo Oi, anunciado no início da semana, e tem como objetivo preservar a continuidade das operações dessas empresas, além de viabilizar sua reorganização econômico-financeira. Para isso, será necessário um reforço de capital que possibilite a manutenção das atividades e novos investimentos nas frentes de negócio que ainda permanecem com a companhia.

Segundo a operadora, o pedido também visa estabilizar as operações e proteger os interesses de credores, empregados e demais partes envolvidas. Um plano de recuperação judicial específico para as subsidiárias será apresentado oportunamente aos credores, que deverão deliberar sobre os termos da proposta.

O movimento desta quinta-feira é mais um passo no processo de reestruturação financeira do grupo, que atravessa nova fase crítica. Na última terça-feira, 1º, a Oi já havia comunicado ao mercado o pedido de aditamento (alterações) da sua segunda recuperação judicial, com o objetivo de renegociar dívidas e ajustar o plano à realidade atual.

A companhia também solicitou uma tutela de urgência, argumentando que enfrenta pressões de caixa significativas e dificuldades para cumprir com suas obrigações financeiras no curto prazo.

As decisões revelam que a Oi ainda busca formas de evitar uma ruptura operacional, preservar ativos e garantir liquidez enquanto tenta atravessar mais um capítulo de sua prolongada crise. O mercado segue atento à capacidade da empresa de aprovar os novos planos e evitar impactos mais profundos na estrutura do grupo.

Acompanhe tudo sobre:Recuperação JudicialOiOIBR3

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