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Oi negocia; Siderúrgicas sobem…

Ibovespa: mais uma alta O Ibovespa fechou em seu quarto dia de alta seguida, mas, desta vez, a alta foi bem mais leve: apenas 0,05%. O dia foi de volatilidade nos mercados externos às vésperas do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. Do lado positivo, ações do setor de siderurgia tiveram as maiores […]

OI: acompanhia inicia conversas com o governo para transformar 11 bilhões de reais de dívidas em investimentos / Ricardo Matsukawa / VEJA.com

OI: acompanhia inicia conversas com o governo para transformar 11 bilhões de reais de dívidas em investimentos / Ricardo Matsukawa / VEJA.com

DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2016 às 17h46.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h15.

Ibovespa: mais uma alta

O Ibovespa fechou em seu quarto dia de alta seguida, mas, desta vez, a alta foi bem mais leve: apenas 0,05%. O dia foi de volatilidade nos mercados externos às vésperas do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. Do lado positivo, ações do setor de siderurgia tiveram as maiores altas: os papéis da Gerdau Metalúrgica subiram 7,9%; os da Usiminas, 7,6%; e os da CSN, 6,6%, em dia de alta no preço do minério de ferro. Do lado negativo, as ações preferenciais da Petrobras caíram 0,50%. Já o dólar voltou a subir e fechou o dia com alta de 1,12%, em 3,39 reais.

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Fed: mais do mesmo

A ata da última reunião do Federal Reserve, banco central americano, mostra que para as autoridades a alta dos juros no país deve vir “relativamente em breve”. Segundo o documento, alguns membros da reunião argumentaram que “uma alta deveria ocorrer na próxima reunião”. A ata é referente à reunião ocorrida entre os dias 1o e 2 de novembro. A próxima reunião, última do ano, será entre os dias 13 e 14 de dezembro.

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Oi: dívida pode virar investimento

A companhia telefônica Oi começará a negociar na quinta-feira 24 com o governo uma proposta para converter em investimentos e benefícios aos usuários uma dívida de 11 bilhões de reais com o poder público. A informação foi dada pelo presidente da companhia, Marco Schroeder, nesta quarta-feira. “O TAC [termo de ajustamento de conduta] não seria só investimentos. Pode ser benefícios, posso usar minha infraestrutura para dar serviços a populações carentes. Pode ser um desconto para a população, a gente pode fazer um ‘bolsa telecom’, por exemplo, e dar um desconto e parte desse valor ser abatido”, disse Schroeder.

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Usiminas aumenta preço

A Usiminas vai aumentar de 9% a 12% o preço do aço em dezembro. A alta é direcionada ao canal de distribuição (um terço das vendas totais). A informação foi confirmada, durante um evento com investidores, pelo diretor comercial da siderúrgica, Sergio Leite. Trata-se do quinto reajuste aplicado neste ano e que deve elevar os preços do aço em cerca de 50%, em comparação com o final de 2015. O executivo também afirmou que a companhia está negociando com montadoras de veículos uma elevação de 25% nos preços do aço.

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Construção ainda em queda

A atividade e o emprego na indústria da construção caíram de forma mais intensa em outubro, segundo a Confederação Nacional da Indústria. O índice do nível de atividade chegou a 40 pontos no mês passado, ante 41,5 em setembro, e o indicador do número de empregados ficou em 37,7 pontos, ante 39,7 em setembro. Na avaliação da entidade, para o setor voltar a crescer é necessário estabilizar a economia, consolidar a confiança e retomar os investimentos.

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IPCA-15 acelera

O IPCA-15, prévia da inflação oficial, subiu 0,26% em novembro, após alta de 0,19% em outubro. Segundo o IBGE, foi o menor percentual para mês de novembro desde 2007. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 6,38%. No mesmo período de 2015, a prévia registrava valorização de 9,42%. A maior pressão sobre o indicador em novembro veio do grupo de saúde e cuidados pessoais, que subiu 0,68%. Na ponta contrária, o grupo de alimentação e bebidas recuou 0,06% e vestuário teve queda de 0,03%.

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Dívida pública recua

A dívida pública federal recuou 0,46% em outubro, em relação a setembro, para 3,03 trilhões de reais. Segundo o Tesouro Nacional, a dívida interna caiu 0,40%, enquanto a dívida externa recuou 1,92%. No mês passado, o Tesouro reafirmou o intervalo buscado de 3,1 trilhões a 3,3 trilhões de reais para a dívida total ao fim de 2016 em revisão do Plano Anual de Financiamento.

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