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OGX e Brasil Ecodiesel lideram perdas do dia; MRV é destaque de alta

Mercado repercurte temporada de resultados e aguarda números da Petrobras após o fechamento do pregão

Em 2011, as ações ordinárias da OGX amargam queda de 32,5% na BM&FBovespa (Fernando Cavalcanti)

Em 2011, as ações ordinárias da OGX amargam queda de 32,5% na BM&FBovespa (Fernando Cavalcanti)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 14h24.

São Paulo – A sexta-feira (13) dá continuidade à repercussão da temporada de resultados. A Brookfield (BISA3) não agradou o mercado com seus números no primeiro trimestre de 2011 e as ações ordinárias lideram as perdas do Ibovespa. O índice, que abriu a sessão em leve alta, cede à pressão vendedora em registra baixa em torno de 1%, aos 63.200 pontos.

A incorporadora teve lucro de 65,8 milhões de reais para os três primeiros meses do ano, resultado 16,3 por cento superior ao apurado em igual período de 2010. O lucro, porém, ficou abaixo dos 89,6 milhões de reais esperados por analistas, segundo a média de três estimativas obtidas pela Reuters.

A OGX (OGXP3) divide com a Brookfield a liderança do terreno vermelho do Ibovespa nesta sexta-feira. Em 2011, os papéis do braço de petróleo da holding EBX amargam queda de 32,5%. A sexta-feira também reserva a divulgação dos números trimestrais da Petrobras (PETR3 e PETR4). A empresa com o segundo maior peso no Ibovespa revelará seus números após o fechamento do pregão.

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Brasil Ecodiesel

A Brasil Ecodiesel (ECOD3) também tem uma sexta-feira difícil na BM&FBovespa. Os papéis ordinários da empresa estão entre as maiores desvalorizações do último pregão da semana, com queda de 3,9%.

Após o conselho de administração da Brasil Ecodiesel decidir vetar a proposta de incorporação da produtora de soja e algodão Vanguarda, a Planner Corretora não vê mais motivos para manter as ações em mãos e sugeriu a venda dos papéis. Em relatório, o analista Henrique Ribas destaca que as perspectiva positiva para as ações da companhia estavam baseadas na incorporação da Vanguarda.

A Brasil Ecodiesel fechou o primeiro trimestre de 2011 com prejuízo líquido de 865.000 reais. No primeiro trimestre de 2010, a companhia contabilizou ganhos de quase 16 milhões de reais.

MRV

Na ponta positiva do índice, as ações ordinárias da MRV Engenharia (MRVE3) refletem os resultados bem recebidos pelos investidores. A construtora e incorporadora MRV Engenharia encerrou o primeiro trimestre de 2011 com lucro líquido de 152,6 milhões de reais, aumento de 31,7% sobre o ganho obtido um ano antes. A média de seis previsões de analistas obtidas pela Reuters apontava para lucro de 146,5 milhões de reais para a MRV no período. Somente semana, as ações da MRV acumulam valorização de 13%.

JBS

As ações do JBS (JBSS3) abriram o pregão como destaque de valorização do Ibovespa e no início desta tarde operam com ganhos próximos de 1%. O maior frigorífico do mundo teve a perspectiva da nota de sua dívida elevada de estável para positiva pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P), segundo comunicado obtido pela Bloomberg. A perspectiva também se aplica à unidade da empresa nos Estados Unidos, a JBS USA. A agência também confirmou a nota de BB à dívida da companhia.

A JBS também afirmou hoje que tem planos para captar US$ 1 bilhão com títulos de 8 e 10 anos no exterior, segundo uma pessoa familiarizada com a transação. As notas seniores sem garantia podem ser vendidas já na semana que vem, após reuniões com investidores, disse a pessoa, que pediu anonimato pois os termos ainda não foram definidos.

PDG

As ações ordinárias da construtora e incorporadora PDG Realty (PDGR3) são as mais negociadas no pregão desta sexta-feira (13) na BM&FBovespa, principalmente após a companhia ter divulgado seus resultados, referentes ao primeiro trimestre de 2011, e ter apresentado margem bruta melhor que o estimado pelo mercado.

A companhia anunciou ontem (12) um lucro líquido ajustado de 239,1 milhões de reais no primeiro trimestre do ano, cifra 33% maior ante o visto no mesmo intervalo de 2010. O salto no lucro ocorre em meio à conclusão do processo de integração das operações da Agre, adquirida em maio de 2010.

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