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OGX dispara com novo rumor e distorce Ibovespa

A alta significativa do papel fazia Ibovespa subir 3%, aos 56.638 pontos; investidores repercutem mais um capítulo da novela que ainda parece longe do fim


	Nos últimos meses, a GX se tornou uma verdadeira montanha-russa na Bovespa
 (Divulgação)

Nos últimos meses, a GX se tornou uma verdadeira montanha-russa na Bovespa (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 16h47.

São Paulo – As ações da OGX (OGXP3) mais uma vez roubavam a cena no pregão desta quarta-feira, com a companhia envolvida em mais rumores e especulação. A alta dos papéis chegava a 56% na máxima do dia, valendo 0,53 centavos de real. Na semana, a valorização já atingia os 123%.

A alta significativa do papel distorcia o desempenho do Ibovespa, que subia 3,2%, aos 56.735. Vale lembrar que as ações da OGX representam 4,26% da carteira teórica do Ibovespa.

Investidores repercutem hoje mais um capítulo da novela que ainda parece longe do fim. Nesta manhã, o site Infomoney afirmou que a Vinci Partners deve assumir o controle da problemática petrolífera fundada por Eike Batista. Segundo o site, o acordo preveria a injeção de 220 milhões de dólares na companhia, suficientes para concluir a implantação do campo de Tubarão Martelo.

Tanto a OGX como a gestora de recursos Vinci negaram qualquer negociação envolvendo o controle da petrolífera. Em uma brevíssima nota oficial à imprensa, a Vinci afirma que “nega cabalmente as informações veiculadas hoje pela mídia de que poderia se associar ou mesmo realizar operação ou investimento de qualquer natureza na OGX.” Também por e-mail, a assessoria de imprensa da OGX informou que “a informação sobre a Vinci não procede”.

Em 2013, as ações da OGX registram uma desvalorização de 89%, enquanto o Ibovespa, principal referência da bolsa brasileira, perde 7%.

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