Mercados

OGX desaba e arrasta Ibovespa após pedido de recuperação

Queda excessiva do papel pressionou novamente o Ibovespa, uma vez que o peso da ação da OGX no índice chega perto de 5%


	OGX: empresa tem dívidas estimadas em cerca de 4 bilhões de dólares, mas entra em recuperação judicial por causa de 45 milhões de dólares
 (Divulgação)

OGX: empresa tem dívidas estimadas em cerca de 4 bilhões de dólares, mas entra em recuperação judicial por causa de 45 milhões de dólares (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 16h57.

São Paulo – No fim do pregão de hoje, o papel da OGX (OGXP3) chegou a cair 30% - chegando a valer 0,16 centavos. Às 16:31, o colunista de Veja Lauro Jardim informou que o advogado Sérgio Bermudes havia acabado de dar entrada na Justiça do Rio de Janeiro no pedido de recuperação judicial da OGX. O Tribunal de Justiça do Rio confirmou que a OGX entrou com pedido de recuperação.

A queda excessiva do papel pressiona o Ibovespa, uma vez que o peso da ação da OGX no índice chega perto de 5%. Na mínima do dia, o Ibovespa caia 1,13% aos 53.917 pontos.

Nesta semana, com base em números do plano de reestruturação proposto pela OGX a seus credores, a Empiricus calculou que o valor da ação deveria ser de, no máximo, 0,16 centavos.

A OGX tem dívidas estimadas em cerca de 4 bilhões de dólares, mas entra em recuperação judicial por conta dos 45 milhões de dólares que deixou de pagar a detentores de títulos da sua dívida no começo de outubro. Por contrato, a empresa tinha 30 dias para dar solução ao calote. Desde segunda-feira, circulam rumores sobre a proximidade do pedido de recuperação judicial. 

 

Acompanhe tudo sobre:EmpresasPetróleoGás e combustíveisIndústria do petróleoB3bolsas-de-valoresAçõesIbovespaMercado financeiroOGpar (ex-OGX)OGXP3

Mais de Mercados

Ibovespa abre estável após queda de mais de 1% na véspera e sem payroll no radar

Embraer (EMBR3) entregou 62 aviões no terceiro trimestre e prevê até 240 no ano

OpenAI fecha parceria com gigante japonesa; ações disparam 10% em Tóquio

PMI dos EUA e dados da indústria brasileira: o que move os mercados