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OGX: Bacia de Santos pode retirar 4 reais do preço-alvo das ações

Para Itaú BBA, poço seco encontrado na região põe em xeque a viabilidade comercial da área

Equipe de exploração da OGX (André Valentim/EXAME)

Equipe de exploração da OGX (André Valentim/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2011 às 09h00.

São Paulo – A inviabilidade dos poços da OGX Petróleo (OGXP3) na área da Bacia de Santos pode retirar 4 reais da avaliação de preço-alvo da companhia de Eike Batista, afirma o banco Itaú BBA. A empresa declarou ontem em um comunicado que o poço 1-OGX-23 não é comercialmente viável. Nomeado de Ilhéus, o poço está localizado no bloco BM-S-58, em águas rasas na Bacia de Santos, cuja participação da OGX é de 100%.

“Os reservatórios foram confirmados com indícios de hidrocarbonetos, mas não se revelaram comerciais”, disse a empresa em nota. Para Paula Kovarsky e Diego Mendes, analistas do BBA, a notícia coloca toda a bacia de Santos em dúvida. A sonda Ocean Quest, que perfurou 5.623 metros em Ilhéus, será agora direcionada à perfuração de um poço ao norte da OGX-23, no mesmo bloco.

“O mercado parece não estar atribuindo valor para a bacia de Satos, e este terceiro posto seco corrobora ainda mais essa visão, mas a empresa afirmou que esse prospecto não estava incluído no relatório da D&M”, afirmam, em referência à análise feita pela consultoria DeGolyer & MacNaughton em setembro de 2009 (veja). 

Os analistas ressaltam que, ao retirar a bacia de Santos da sua análise de valuation, o resultado levaria a queda de 4 reais do preço-alvo de 33,3 reais para dezembro de 2011. A recomendação de compra do Itaú BBA para a OGX é de compra.

Leia Mais: OGX tem maior baixa desde dezembro com poço seco

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