Hong Kong: filas marcam o ínicio das vendas do iPhone 17 (Xu Kaicheng/VCG/Getty Images)
Repórter de finanças
Publicado em 21 de outubro de 2025 às 10h39.
A Apple (AAPL) se tornou a segunda empresa mais valiosa do mundo nesta segunda-feira, 20, superando a Microsoft (MSFT) em valor de mercado. A empresa agora tem uma capitalização de US$ 3,9 trilhões, e fica atrás somente da Nvidia (NVDA), avaliada em US$ 4,4 trilhões. A fabricante do Windows, por sua vez, tem uma avaliação de US$ 3,8 trilhões.
A alta veio após a companhia subir 3,9% a US$ 262,24 ontem, marcando o maior fechamento de todos os tempos — na última semana, acumula alta de 5,9%.
O rali acontece depois de um relatório da Counterpoint Research descobrir que o iPhone 17 superou o iPhone 16 em 14% nas vendas na China e nos EUA nos primeiros 10 dias de lançamento, em 19 de setembro.
“Comprar este dispositivo é uma decisão óbvia, especialmente quando se acrescentam descontos e cupons”, disse Mengmeng Zhang, analista sênior da Counterpoint, em um comunicado, informou a Forbes.
Para o analista, isso aconteceu por uma série de melhorias em recursos e o mesmo preço do iPhone 16 no lançamento. “Simplificando, ele oferece uma relação custo-benefício extremamente boa, e os consumidores chineses estão recompensando a Apple por isso.”
As vendas do modelo básico do iPhone 17 nos EUA e na China representam 22% das ofertas mais recentes da Apple, um aumento de 31% em relação às vendas iniciais do iPhone 16, nos últimos 10 dias, escreveu o jornal.
Em abril, as ações da empresa despencaram para US$ 172,42 após os anúncios das tarifas do presidente Donald Trump.
Isso porque a Apple depende da China para sua fabricação e perdeu quase US$ 640 bilhões em capitalização de mercado após a decisão do presidente. Por conta disso, no ano, as ações subiram “apenas” 5%, abaixo dos ganhos do mercado.
Entretanto, a Apple conseguiu garantir isenções tarifárias condicionais sobre iPhones e semicondutores do governo Trump, comprometendo US$ 500 bilhões para a iniciativa do governo de fortalecer a fabricação doméstica.
Mas a guerra comercial com Pequim segue no radar dos investidores e pode escalar nas próximas semanas, afetando a companhia. Trump ameaçou novamente nesta segunda-feira o país asiático com tarifas de 155% a partir de 1º de novembro caso os dois países não consigam chegar a um acordo. Os EUA já têm uma tarifa de 30% em vigor para a China.