Recente queda o Ibovespa pode ter formado um fundo | Foto: Somyot Techapuwapat / EyeEm/ GettyImages (Somyot Techapuwapat / EyeEm/Getty Images)
Beatriz Quesada
Publicado em 1 de setembro de 2021 às 09h03.
Última atualização em 26 de maio de 2022 às 10h41.
O Ibovespa encerrou o último pregão de agosto em queda de 0,8%, acumulando baixa de 2,48% no mês. Este foi o segundo mês consecutivo de queda para o índice – em julho, o Ibovespa recuou 3,94%.
Para Otto Sparenberg, analista técnico do BTG Pactual Digital (do mesmo grupo controlador da Exame), a recente queda pode ter formado um fundo, ou seja, atingido um ponto mínimo que antecede um movimento de alta.
“Ainda é preciso aguardar para ter certeza, mas o índice pode estar em vias de deixar o mesmo movimento do início do ano, quando tivemos dois meses de queda entre janeiro e fevereiro, seguidos de três meses de forte alta”, afirmou no programa Abertura de Mercado desta quarta-feira, 01.
Na avaliação do analista, é preciso observar se o Ibovespa vai conseguir se sustentar acima da máxima de 125 mil pontos. “O que não pode acontecer é o Ibovespa perder a marca dos 126.224 pontos, porque isso já desconfigura essa possível formação. Se o movimento se tornar uma bandeira de baixa, os investidores podem apertar os cintos porque existe um padrão de continuidade de tendência de baixa para o curtíssimo prazo”, alertou.
Já o IFIX, índice principal índice de fundos imobiliários do mercado brasileiro, encerrou o mês de agosto em queda de 2,63% após um período de grande volatilidade.
“O IFIX tem apresentado uma variação bem expressiva nos últimos três meses, mas em se recuperado. O próximo foco de atenção é voltar ao patamar de 2.760 pontos”, avaliou Sparenberg. Atualmente o IFIX está no patamar de 2.749 pontos.