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O Ibovespa voltou aos 90 mil para ficar?

O principal índices de ações brasileiro caiu 0,59% ontem e fechou em 99.981 pontos, a primeira vez abaixo dos 100 mil desde 3 de setembro

Gestores: há quem preveja Ibovespa em 96 mil pontos após as quedas dos últimos dias   (Germano Lüders/Exame)

Gestores: há quem preveja Ibovespa em 96 mil pontos após as quedas dos últimos dias (Germano Lüders/Exame)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2019 às 06h36.

Última atualização em 9 de outubro de 2019 às 06h53.

O Ibovespa voltou à casa dos 90 mil pontos para ficar? Esta é a grande questão de analistas e investidores para esta quarta-feira. O principal índices de ações brasileiro caiu 0,59% ontem e fechou em 99.981 pontos, a primeira vez abaixo dos 100 mil desde 3 de setembro. Daquela vez, voltou para os 100 mil no dia seguinte. E agora?

Analistas estão divididos. Enquanto um grupo de bancos e gestores seguem projetando o Ibovespa em 115 mil pontos até o final do ano, os menos otimistas projetam novas baixas. “As quedas nos últimos dois dias levaram o Ibovespa a um ponto importante: se rompido o patamar de 99.700 não há nada que “segure” o índice até os 96.400. Este ponto é graficamente importante porque atinge também a linha de tendência de alta que está sendo respeitada desde 2016″, escreveu o economista-chefe da Necton, André Perfeito, em boletim a clientes.

A bolsa vem sendo puxada para baixo por incertezas pra lá de conhecidas: a guerra comercial entre China e Estados Unidos e o Brexit. Além disso, a dificuldade de aprovar a reforma da Previdência e o ritmo lento de crescimento da economia no Brasil não ajudam.

Nesta quarta-feira, o Brasil pode se descolar do exterior: na noite de ontem, deputados e senadores chegaram a um acordo para a divisão dos recursos do megaleilão do pré-sal, num projeto de lei que deve começar a correr com urgência na Câmara hoje. Lá, fora, os ventos continuam gelados. As bolsas asiáticas tiveram a maior queda em uma semana nesta quarta-feira.

Ainda hoje, os dados de inflação no Brasil (IPCA) e a ata da última reunião do banco central dos EUA, o Fed, devem dar indícios de novos cortes nas taxas de juros nos dois países. Na falta de maiores estímulos, investidores esperam que as bolsas subam graças à falta de melhores opções de investimento.

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