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O desempenho das novatas da Bolsa

Três companhias estrearam na bolsa brasileira neste ano e nenhuma delas pode reclamar do comportamento das ações

IPO: Azul foi a última companhia a entrar no mercado acionário brasileiro (Nacho Doce/Reuters)

IPO: Azul foi a última companhia a entrar no mercado acionário brasileiro (Nacho Doce/Reuters)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 11 de junho de 2017 às 06h00.

Última atualização em 11 de junho de 2017 às 06h00.

São Paulo -- O ano de 2017, apesar das turbulências políticas, promete colocar fim à época da secura na bolsa brasileira. Desde o começo do ano, três empresas realizaram IPO e, ao menos, mais duas devem fazer o mesmo nas próximas semanas. Em 2016, apenas uma companhia estreou no mercado de ações.

Um levantamento da provedora de informações financeiras Economatica mostra que nenhuma das novatas pode reclamar do desempenho de suas ações.

A Movida, por exemplo, viu seus papéis valorizarem mais de 30% depois do dia 07 de fevereiro, quando foi realizada a oferta inicial de ações. Na operação, que foi a primeira do ano, a locadora de veículos levantou cerca de 645 milhões de reais.

Uma semana depois, foi a vez do IPO da Hermes Pardini, que movimentou 877,7 milhões de reais. De lá para cá, as ações da rede de laboratórios médicos acumulam ganhos de quase 36%.

Em abril, a Azul, enfim, estreou no pregão, depois de ter a operação adiada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que apontou irregularidades. O IPO da aérea movimentou 2 bilhões de reais e foi o maior desde a operação do BB Seguridade, em 2013. Em quase três meses, os papéis da Azul acumulam alta de 9%.

Veja abaixo os ganhos e o valor de mercado de cada uma delas.

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