Mercados

“O colapso está chegando...e o Goldman Sachs manda no mundo”, diz operador

Trader que gosta de aparecer deixou repórter da BBC boquiaberta com as previsões catastróficas em uma entrevista ao vivo

Quem manda no mundo é o Goldman Sachs, disse o operador (Getty Images)

Quem manda no mundo é o Goldman Sachs, disse o operador (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 20h46.

São Paulo – Uma entrevista de um operador independente concedida à rede de televisão britânica BBC deixou a repórter e muita gente boquiaberta com o nível ácido e apocalíptico das suas respostas. As declarações de Alessio Rastani em apenas três minutos e meio foram suficientes para que ele gerasse discussões por todos os lugares, e até ameaças em sua página no Facebook.

O que chamou bastante a atenção não foi tanto o tom assustador, já que muita gente famosa tem feito isso por aí, mas sim a sua sinceridade. O que poderia aumentar a confiança dos investidores? Perguntou a apresentadora. Pessoalmente, isso não importa. Eu sou um operador. Realmente não me importo com esse tipo de coisa. Se vejo uma oportunidade de ganhar dinheiro eu faço isso, disparou.

Tenho sonhado com este momento há 3 anos. Eu tenho uma confissão. Eu sonho com uma nova recessão e como um outro momento como esse todas as noites na cama, disse Rastani. Essa visão não é exatamente uma novidade para um operador como ele, mas pode chocar aqueles que não estão acostumados com isso.

https://youtube.com/watch?v=kpg76VjTa58

Em uma entrevista à Forbes, ele revelou que o seu trabalho é seguir tendências. Eu sou um operador de tendências, então opero tendências, é isso que eu gosto. E eu gosto de volatilidade. Existem três coisas que eu espero. Momentos de alta volatilidade, as partes iniciais de um mercado volátil, e eu negocio o momento, explicou.

Em outro trecho da sua entrevista à BBC, mais uma declaração bombástica. O que eu diria para todos é: ‘Fique preparado’. Esse não é o momento para achar que os governos vão resolver tudo. Os governos não mandam no mundo, o Goldman Sachs manda no mundo. E o Goldman Sachs não se importa com esse plano de resgate [da Grécia] e nem os grandes fundos, disse.

Acompanhe tudo sobre:AçõesBancosbancos-de-investimentoCrise econômicaEmpresasEmpresas americanasEuropaGoldman Sachs

Mais de Mercados

Escândalo de suborno nos EUA custa R$ 116 bilhões ao conglomerado Adani

Dividendos bilionários da Petrobras, pacote fiscal e cenário externo: assuntos que movem o mercado

Ação da Netfix tem potencial de subir até 13% com eventos ao vivo, diz BofA

BTG vê "ventos favoráveis" e volta recomendar compra da Klabin; ações sobem